segunda-feira, julho 12, 2010

Veja a seleção ESPN da Copa, com Lahm soberano e Sneijder melhor jogador

A seleção ESPN da Copa tem Casillas, Juan, Lahm, Thomas Müller,  Forlán, David Villa...
A seleção ESPN da Copa tem Casillas, Juan, Lahm, Thomas Müller, Forlán, David Villa...
Crédito da imagem: Montagem/ESPN.com.br - Fotos/Reuters AFP


por ESPN.com.br

A primeira Copa do Mundo no continente africano chegou ao seu final, e o ESPN.com.br pediu a ajuda daqueles fizeram a cobertura do torneio, aqui no Brasil e na África do Sul, para fechar a seleção com os 11 melhores, o melhor treinador e também o melhor jogador.

José Trajano, Paulo Vinicius Coelho, Mauro Cezar Pereira, Everaldo Marques, Juca Kfouri, André Plihal, Wágner Patti, Marcelo Duarte, Conrado Giulietti, Mendel Bydlowski, Paulo Andrade, José Roberto Malia, Julio Gomes e a equipe do site ESPN.com.br deixaram no total 28 votos registrados.

A formação tática desta seleção é 4-2-3-1, a utilizada na Copa do Mundo pelas finalistas (campeã Espanha e Holanda), a terceira colocada Alemanha e a seleção brasileira.

Goleiro

Casillas - 11 votos
Com 29 anos e já em sua terceira Copa do Mundo, o goleiro Iker Casillas foi seguro em todo o Mundial, com destaque ainda maior na decisão contra a Holanda, quando fez pelo menos duas defesas cara a cara com um jogador rival. Em uma disputa apertada, só superou o holandês Stekelenburg por um voto. Capitão, Casillas é também o primeiro goleiro a levantar a taça de campeão mundial desde 1982, quando Dino Zoff o fez pela Itália.

Lateral-direito

Lahm - 26
Em sua primeira Copa do Mundo, há quatro anos, ele anotou um golaço na estreia e chamou a atenção pela lateral esquerda. Em 2010, Phillip Lahm assumiu a ala direita e, com a lesão do antigo capitão Ballack, ganhou a braçadeira. Mas não foi só isso: com boa atuação defensiva e ótimo apoio no ataque, o agora maduro jogador do Bayern de Munique desbancou Maicon e foi o melhor da posição.

Zagueiros

Piqué - 16
O zagueiro do Barcelona deu o sangue pela Espanha na Copa do Mundo. Literalmente. Por três vezes (pelo menos à vista de todos) ele precisou de atendimento médico por causa das marcas deixadas pelo adversários. Gerard Piqué é um defensor com ótima antecipação, força física e habilidade para sair jogando. Barrou Lúcio, que também foi muito bem, na eleição dos melhores.

Juan - 16
Copa do Mundo impecável para o zagueiro da Roma. Seguro, o brasileiro praticamente não falhou, e suas antecipações fizeram a diferença em momentos cruciais dos jogos. Junto com Lúcio, deixou o trabalho tranquilo para o goleiro Júlio César em todas as partidas. Até mesmo na eliminação contra a Holanda.

Lateral-esquerdo

Fábio Coentrão - 18
Poucos conheciam este lateral esquerdo do Benfica. A desconfiança acabou com suas atuações destacadas na primeira fase, com vigor físico impecável para defender e sair para o ataque. Ao lado do goleiro Eduardo, Fábio Coentrão foi um dos poucos que salvou-se da decepcionante campanha de Portugal na África do Sul.

Meio-campistas

Schweinsteiger - 24
Assim como Lahm, ele jogava em outra posição na Copa de 2006: meia aberto pela direita. Mas a partir de então foi sendo recuado para volante e ali encontrou seu melhor jogo. Com dribles curtos e passes precisos, Schweinsteiger comandou o meio-de-campo da Alemanha na África do Sul. Até tentou algo a mais na eliminação para a Espanha, mas não joga sozinho.

Iniesta - 16
Um dos protagonistas do técnico meio-campo espanhol, Andrés Iniesta marcou simplesmente o gol mais importante da história de sua seleção. No Barcelona, fez parecido, ao decidir a semifinal da Champions League 2008/2009 diante do Chelsea com um golaço já nos últimos instantes da partida. Aos 26 anos, chegou a ser colocado em dúvida por conta de uma lesão, mas evoluiu junto com a Fúria a ponto de ser o responsável pelas principais jogadas de ataque na grande final; nas primeiras chances, demorou para chutar, mas no segundo tempo da prorrogação contra a Holanda bateu forte, cruzado, e garantiu a taça para os espanhois.

Menção honrosa: Xavi teve o mesmo número de votos do companheiro de Barcelona e seleção espanhola. Desfilou seu arsenal de passes rápidos e curtos, lançamentos e assistências na Copa do Mundo. Com ótimo aproveitamento, foi um dos pilares da incansável posse de bola do time de Vicente del Bosque.

Thomas Müller - 17
Do Bayern de Munique 'B' para a equipe principal e titular da seleção alemã em apenas um ano. E não por acaso. Thomas Müller teve um desempenho fantástico em sua primeira Copa do Mundo, comparado apenas com o de Pelé em 1958. Anotou cinco gols, deu três assistências e, com justiça, foi eleito o melhor jogador jovem da competição. Se tivesse atuado na semifinal (derrota para a Espanha por 1 a 0), a sorte do jogo poderia ser outra.

Sneijder - 25
Depois da temporada perfeita com a Inter de Milão, o meia conseguiu levar a seleção holandesa até a final da Copa do Mundo. Dono do meio-de-campo, Sneijder deu outra faceta de seu arsenal: gols. Anotou cinco durante o Mundial. Acabou não alcançando a glória máxima e saiu chorando copiosamente do gramado do Soccer City. Mas foi um choro com a cabeça erguida.

Forlán - 24
Nem Messi, nem Kaká. O nome sul-americano na Copa do Mundo da África do Sul foi o atacante (mas nem tanto) Diego Forlán. Ele atuou por muitas vezes como armador da seleção uruguaia e se aproveitou como poucos da tão criticada Jabulani para anotar cinco gols, três em chutes de fora da área. O jogador do Atlético de Madri foi o grande alicerce da melhor campanha da Celeste em 40 anos e, por isso, também foi eleito o melhor jogador do Mundial pela Fifa.

Atacante

David Villa - 25
Principal reforço do Barcelona para a temporada 2010/2011, David Villa foi fundamental para a campanha vitoriosa da Espanha na África do Sul. Ora atuando pela ponta esquerda, ora centralizado, marcou cinco gols em sete jogos e teve excelente aproveitamento de um gol a cada três conclusões - fez 15 no total. Ao passar em branco na final, desperdiçou a chance de fechar a disputa como artilheiro isolado.

Técnico

Oscar Tabárez - 10
Com um time limitado e totalmente dependente de Diego Forlán, Oscar Tabárez conseguiu fazer o Uruguai atuar de acordo com o rival e apostou tudo na classificação em um grupo que tinha a França e os donos da casa. Deu certo, e o técnico acabou fazendo história ao levar a Celeste de volta ao grupo dos quatro melhores de uma Copa do Mundo depois de 40 anos.

Melhor Jogador

Sneijder - 8
Mesmo sem o título, o holandês ratificou a temporada perfeita que viveu com a Inter de Milão. Algoz do Brasil nas quartas de finais, Sneijder desbancou na votação o uruguaio Diego Forlán - escolhido pela Fifa como o melhor jogador do Mundial - por apenas um voto.

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