sábado, julho 24, 2010

A primeira Série D de Givanildo Oliveira









Givanildo. Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O currículo é invejável. Como jogador, Givanildo Oliveira já teve a honra de vestir a camisa da Seleção Brasileira, além de ter conquistado nada menos do que sete títulos de campeão pernambucano. Como treinador, são nada menos do que 13 títulos estaduais e cinco acessos. Às 17h deste domingo, reestreia no comando do Santa Cruz contra o modesto time do Potiguar/RN. Faz a sua primeira partida na Série D do Campeonato Brasileiro e não esconde: mesmo com tanta experiência como treinador, a ansiedade existe.


Ansiedade

Ansioso todo mundo fica. Isso é normal, independentemente da experiência que você acumula. O jogo, a partida, é o momento maior para o treinador de futebol. É ali que você vai ver se o que você treinou deu certo. É claro que dá um frio na barriga.


Chave para a vitória

O time precisa ter equilíbrio. Tem que ter tranquilidade. Ansioso, ninguém faz as coisas direito. Reclamar com o árbitro, com outros jogadores, faz parte. Mas você não pode exagerar. É com paciência que os resultados aparecem.


Chances desperdiçadas

O ideal é que o aproveitamento chegue a pelo menos 50%. Se o time criar cinco chances claras, não estou falando de chutes de longe, tem que fazer pelo menos dois ou três gols. Ainda não chegamos lá e o fato de os gols não estarem saindo é preocupante.


Escalação

O time está definido. Deu para observar muita coisa durante essa primeira semana. Posso entrar no 4-4-2 ou com três zagueiros. A única coisa que não deve acontecer é o 3-6-1, com Brasão isolado no ataque. Não gostei do desempenho do time quando testei esse esquema.


Mistério

Na situação que o time está, vale tudo. O que puder fazer para dificultar a vida do adversário, eu vou fazer. Até porque eles também estão escondendo a escalação. Soube até que o Potiguar pode entrar em campo com três volantes.

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