Editor do Jornal Placar, Marcos Sergio Silva comenta e analisa os principais assuntos referentes à Copa do Mundo da África do Sul
Falcão assumiu a seleção em 1990 com a missão de afugentar os “estrangeiros” do time nacional. Por imposição de Ricardo Teixeira, trouxe jogadores que até então não haviam experimentado a camisa amarela.
Quando Teixeira cita a história para ilustrar o que quer até 2014, como fez nesta segunda-feira no SporTV, ele não deixa de desenhar suas metas. Para as câmeras, diz que os resultados nos próximos anos não importarão, desde que seja feita a renovação.
A história, no entanto, conta que as atitudes de Teixeira não costumam ser bem essas, e o caso de Falcão pode ilustrar bem o seu desejo. Na época, o favorito de Teixeira era Carlos Alberto Parreira, que só pode assumir a seleção em outubro de 1991. Até lá, Falcão fez experiências, mas não permaneceu no cargo até a Copa seguinte, em 1994.
Com a “prisão” de Felipão ao Palmeiras até 2012, Ricardo Teixeira pode muito bem usar esses dois anos para as tais experiências. Não tem nada a perder, já que o Brasil está dispensado das Eliminatórias por ser país-sede da próxima Copa. Não duvide se o técnico a ser anunciado até o dia 25 vir a ser um “boi-de-piranha”, um disfarce até a chegada do prato-principal.
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