Crédito da imagem: Agência Estado
por Caio Maia, da revista ESPN
Já critiquei muito, aqui mesmo neste blog, Muricy Ramalho, também numerosamente elogiado. Como já elogiei Mano Menezes, a quem não me lembro de ter criticado. Andava evitando formar uma opinião sobre quem deve ser o novo técnico do Brasil, mas, com a lista reduzida a dois nomes, os dois nomes que me parecem os mais adequados diante da hesitação de Scolari, não me resta alternativa a não ser descer do muro. E, daqui de baixo, não tenho muita dúvida de que o novo técnico do Brasil deveria ser Muricy Ramalho.
Para começar, por uma questão de merecimento. Para que, nesse país de favorecimentos e relacionamentos, se saiba que alguém pode chegar lá meramente sendo bem sucedido em seu trabalho. Ninguém no Brasil foi mais bem sucedido que Muricy nos últimos anos. Mano ganhou a Copa do Brasil, contra três Brasileiros do técnico do Flu. Cada um tem um vice da Libertadores.
Contra Muricy, me parece, pesam dois aspectos: o primeiro é o relacionamento com a mídia. O segundo, o fato de nunca ter ganho a Libertadores. Não acredito que o ex-técnico do São Paulo não tenha aprendido, depois de deixar o Morumbi, que ser afável e gentil não é falha de caráter. Não temos visto explosões como as que tinha na época de São Paulo, certo? E faz tempo.
Quanto à Libertadores, não é novidade para ninguém: Mano Menezes também não a ganhou e, embora tenha feito campanha admirável com o Grêmio, decepcionou com o Corinthians.
Muricy tem mais janela, mais bagagem e mais sucesso que Mano Menezes. E menos lobby. O que faz com que sua eventual indicação seja ainda mais improvável. E, por isso mesmo, desejável.
Para começar, por uma questão de merecimento. Para que, nesse país de favorecimentos e relacionamentos, se saiba que alguém pode chegar lá meramente sendo bem sucedido em seu trabalho. Ninguém no Brasil foi mais bem sucedido que Muricy nos últimos anos. Mano ganhou a Copa do Brasil, contra três Brasileiros do técnico do Flu. Cada um tem um vice da Libertadores.
Contra Muricy, me parece, pesam dois aspectos: o primeiro é o relacionamento com a mídia. O segundo, o fato de nunca ter ganho a Libertadores. Não acredito que o ex-técnico do São Paulo não tenha aprendido, depois de deixar o Morumbi, que ser afável e gentil não é falha de caráter. Não temos visto explosões como as que tinha na época de São Paulo, certo? E faz tempo.
Quanto à Libertadores, não é novidade para ninguém: Mano Menezes também não a ganhou e, embora tenha feito campanha admirável com o Grêmio, decepcionou com o Corinthians.
Muricy tem mais janela, mais bagagem e mais sucesso que Mano Menezes. E menos lobby. O que faz com que sua eventual indicação seja ainda mais improvável. E, por isso mesmo, desejável.
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