sexta-feira, junho 18, 2010

Júlio Baptista elege 'conhecida e forte' Costa do Marfim rival mais difícil


Júlio Baptista elegeu a Costa do Marfim rival mais difícil da seleção brasileira
Júlio Baptista elegeu a Costa do Marfim rival mais difícil da seleção brasileira
Crédito da imagem: AFP

por André Plihal, de Johanesburgo (África do Sul), para o ESPN.com.br


Diferentemente da Coreia do Norte, cujas informações eram quase nulas e os jogadores praticamente desconhecidos, a Costa do Marfim tem status de equipe forte, atletas em clubes renomados do futebol europeu e não é segredo para ninguém como joga, abusando da força física. São por esses motivos que Júlio Baptista vê o adversário de domingo como o mais difícil da seleção brasileira nesta primeira fase da Copa do Mundo.


"Acho que vai ser nosso jogo mais difícil, por como é a seleção deles, a força física que eles têm, no meu ponto de vista vai ser um jogo muito difícil e não tem problema nenhum. Vamos ver os pontos fortes da seleção deles para neutralizar e fazer o melhor", afirmou o meio-campista durante a entrevista coletiva desta sexta-feira, em Johanesburgo.


Reserva natural de Kaká no grupo de Dunga, mas não chamado pelo treinador para a vaga do companheiro quando este foi sacado no segundo tempo da parrida de estreia, Júlio Baptista fez questão de destacar o fato de conhecer os atletas rivais. Contra os asiáticos, vários jogadores mostraram total desconhecimento dos rivais até à véspera do encontro.


"Os jogadores em si são importantes, mas o mais importante é o grupo, eu conheço a maioria dos jogadores, joguei junto do Kolo Touré. Tem o Kalou que jogou no Chelsea, o Drogba que pode não jogar. Mas o importante é o coletivo, eles têm um time forte, e pra ganhar a gente vai ter que fazer o nosso melhor. Não podemos deixar a seleção deles jogar", seguiu o meio-campista.


Assim como alguns de seus companheiros já haviam dito, Júlio Baptista também acredita que o duelo contra os marfinenses será mais aberto do que contra os asiáticos, dadas as características do adversário. "Eu acho que sim [que será um jogo mais aberto], sempre que alguma seleção vem contra o Brasil, ela vem toda fechada e é sempre mais difícil jogar contra dez lá atrás. E a Costa do Marfim vai vir pro jogo, tentar jogar, e é onde a gente vai encontrar espaços", projetou.


Nenhum comentário: