Jogando em casa, o América tinha ao seu lado uma pequena, mas fervorosa, torcida, que fez coro mesmo quando o zagueiro alviverde David isolou a bola chutando-a para fora do estádio. Fora isso, o primeiro tempo foi tenso para os mandantes, que perderam o meia Almir, aos 15 minutos, com dores na coxa direita, e demoraram para encontrar o ritmo de jogo. Com isso, a equipe de Petrolina foi soberana na etapa inicial, criando as melhores chances através dos pés de Allan e, principalmente, das cabeçadas de Erivelton, que assustaram o goleiro do América.
Mas quando parecia que o 1º de Maio, depois de quase 12 horas de viagem, sairia vitorioso de Paulista, a equipe se desencontrou, diminuiu o ritmo e passou todo o segundo tempo pressionado no campo de defesa, aproveitando contra-ataques esporádicos. "Pareceu que os jogadores cansaram, o time caiu", comentou o treinador visitante, Célio dos Santos.
Apesar de tantas investidas, o América parou em dois obstáculos. O primeiro deles foi a ausência de um homem de referência para definir as jogadas. O outro foi um paredão chamado Maikon. O defensor do 1º de Maio fechou o gol, com direito até a defesa de um pênalti (mal) cobrado pelo meia Algodão. "Não conseguimos definir bem, e o nosso cobrador oficial se contundiu", lamentou o técnico Paulo Junior, que disputou a Série A1 no comando do Salgueiro. Acoados, os visitantes só chegaram com perigo nos acréscimos, quando Gustavo roubou a bola na intermediária, avançou livre de marcação e chutou cruzado, para boa defesa de Eduardo.
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