segunda-feira, março 29, 2010

A dupla que manda na Ilha


Ciro e Eduardo Ramos marcaram os gols que garantiram a vitória contra o Santa Cruz, por 2 x 0 Cassio zirpoli, Márcio Cruz e Rodolfo Bourbon

Melhores momentos - Sport 2x0 Santa Cruz - Ilha do Retiro. Domingo, 28 de Março de 2010

Amigos, bons jogadores e em ótima fase. Mais do que isso. O atacante Ciro e o meia Eduardo Ramos formam uma dupla entrosada, mesmo com o pouco tempo atuando juntos no Sport. Visão de jogo de um e bom aproveitamento nas finalizações do outro. E muitos gols dos dois. Dos 46 gols do Rubro-negro na temporada, eles marcaram 23, concentrando nada menos que 50% do poder de fogo da equipe. Ontem, uma prova contundente, diante do maior rival. A expectativa era de um jogão na Ilha do Retiro. Na quinta-feira o Diario já havia cravado na manchete: "O Recife vai parar". Dito e feito. Ontem, boa parte da cidade acompanhou um clássico como nos bons tempos. Nada de ver um Santa Cruz se acovardando em campo, por causa do nível técnico inferior. Nem de um Sport confuso, tropeçando nas próprias pernas, como na última Série A. Foi um bom jogo, com aplicação dos dois lados e a velha dose de polêmica, como sempre. E com vitória rubro-negra por 2 x 0, com golsde Ciro e Eduardo Ramos, é claro. A dupla mandou na partida e o Sport chegou a 20 jogos invicto.



Atacante rubro-negro disputou o seu quarto Clássico das Multidões e marcou o seu quinto gol
Os gols ampliaram uma vantagem praticamente inalcançável no Pernambucano, agora com 10 pontos sobre o vice-líder Náutico (44 x 34), que tomou o lugar da Cobra Coral. A vaga na semifinal já estava assegurada. No clássico, a certeza de que o Leão vem forte para o "verdadeiro" Estadual. O embalado Santa era o grande teste que o Sport precisava na competição. Na véspera do Clássico das Multidões, o técnico coral, Dado Cavalcanti, realizou um treino secreto. Testou formações. Sabia que era preciso fazer algo para suprir a ausência do seu maestro, Jackson, machucado. Colocou o lateral Edson Miolo no meio-campo, dando suporta a Elvis, "órfão" na criação. No Sport, a força de um conjunto. De um time que a torcida já decorou a escalação, de ponta a ponta.



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