segunda-feira, novembro 30, 2009

TV flagra Felipe avisando que não pularia no pênalti


Inter critica atuação



Antes da cobrança, Felipe afirmou que não pularia. Após o gol, ele bateu palmas, ironizando árbitro



O segundo gol do Flamengo diante do Corinthians, de Leonardo Moura, em cobrança de pênalti, gerou insinuações sobre o goleiro Felipe, que não pulou para tentar interceptar a bola. A jogada, porém, foi planejada pelo camisa 1, que avisou colegas de equipe que ficaria parado propositalmente durante a cobrança.



Imagens de TV captaram Felipe partindo em direção à linha do gol afirmando que não pularia para tentar evitar o gol do Flamengo. O motivo do protesto seria a insatisfação com o árbitro Evandro Rogério Roman. O time alvinegro questionou principalmente o cartão vermelho dado para Chicão e a marcação do pênalti de Dodô sobre Leonardo Moura.



A "confissão" de Felipe derruba a versão do presidente do Corinthians, Andres Sanchez, que não acreditava em atitude premeditada do goleiro, apontando estratégia de Felipe para surpreender Moura em uma eventual paradinha.

A volta da batalha de 1987


Para encerrar um segundo semestre desastroso, Sport vai viver um novo capítulo sobre o polêmico campeonato

Fim de jogo na Ilha do Retiro. Pela 9ª vez em 19 jogos em casa, o Sport saiu de campo derrotado. Ontem, contra o Internacional, uma síntese da campanha leonina nesta Série A. Um bom primeiro tempo (1 x 0) e uma etapa final apática (1 x 2). Foi o menor público do ano na Ilha, com apenas 5.974 pessoas.

Mas os poucos torcedores presentes, já anestesiados com tantas derrotas, estavam mais preocupados com outro assunto. Um tema que já dura 22 anos. Faltando apenas uma rodada para acabar o Campeonato Brasileiro, o Flamengo assumiu a liderança isolada, com 64 pontos. No próximo domingo, basta uma vitória simples sobre o Grêmio, no Maracanã, para o time carioca conquistar o seu 5º título brasileiro. Ou seria o 6º? Não. Seriam apenas cinco mesmo. O suficiente para a discussão sobre a polêmica edição do Nacional de 1987 ganhar força nesta semana (mais uma vez). Trata-se de um capítulo para encerrar um segundo semestre desastroso do Sport.

Em 1987, o Fla e Inter (campeão e vice do Módulo Verde) se recusaram a disputar o quadrangular final com Sport e Guarani (campeão e vice do Módulo Amarelo). Com isso, os dois perderam por W.O e o Leão venceu o Bugre de Campinas na decisão, conquistando o título oficial. Já temendo uma campanha massiva na imprensa nacional sobre o possível "hexa" do Flamengo, o presidente do Sport, Silvio Guimarães garantiu ontem que o clube irá acionar o seu departamento jurídico. "Quem falar que o Sport não foi o campeão de 1987 será processado (se referindo à imprensa). O nosso departamento jurídico já está sabendo disso. Por sinal, nós fazemos isso há 22 anos. A Rede Globo pode dizer que o Flamengo será hexa ou até hepta, se quiser, mas será processada se fizer isso", afirmou o mandatário rubro-negro.

Ele lembrou a decisão judicial favorável ao Leão para evitar qualquer nova discussão sobre a "divisão" do título - o caso foi transitado em julgado em 1999, pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF). "Todos os anos eles (se referindo ao Flamengo) pedempara dividir o campeonato na reunião do Clube dos 13. Mas não adianta. A lei brasileira já declarou o Sport como o único campeão. O troféu está aqui e nós disputamos a Libertadores (de 1988). Esse assunto não vai me incomodar. A torcida não precisa ficar preocupada", afirmou Guimarães. Segundo ele, a última ação na Justiça do clube contra a imprensa foi em 2008.

No últimos anos, porém, o caso de maior repercussão foi em 2007, quando o São Paulo ganhou o penta e pleiteou a "taça das bolinhas" (antigo troféu da Série A, que seria dado ao primeiro pentacampeão brasileiro). O troféu segue no cofre da Caixa Econômica Federal, no Rio, até hoje. O Tricolor diz que a CBF já teria dito que entregaria a taça. Até agora, nada. E segue a polêmica. Mas o Flamengo, que também exigiu o troféu, também não recebeu# O vice-presidente Jurídico do Sport, Eduardo Carvalho, deverá mesmo ter bastante trabalho caso o Flamengo confirme o seu favoritismo na última rodada da Série A. Ontem mesmo, após a vitória flamenguista sobre o Corinthians, o portal globoesporte.com estampou a seguinte manchete: "Alô, hexa!"

Próxima parada: Segundona


Aos três minutos de jogo contra o Santo André, o Náutico já estava condenado ao rebaixamento para a Série B em 2010

Não precisou acompanhar os resultados das outras partidas. Em nenhum momento da tarde de ontem o Náutico ficou próximo do milagre da sobrevivência na Série A.

Aos três minutos do primeiro tempo, já perdia para o Santo André por 1 x 0. Aos 18, o placar estava 2 x 0. O jogo terminou 5 x 3, com a equipe do ABC paulista ainda viva na luta contra o rebaixamento graças às derrotas de Coritiba e Botafogo. Ao Timbu, resta apelar para a "honra" na despedida da primeira divisão contra o Avaí, mergulhar no processo sucessório e iniciar o planejamento para a Segundona.

"Você não é rebaixado por causa de um jogo só. Foi toda uma sequência de erros e de chances desperdiçadas. Houve jogos em que a defesa se comportou muito bem e o ataque não funcionou. O resultado contra o Santo André apenas nos colocou matematicamente fora do campeonato. O grupo todo perdeu. O Náutico perdeu"
Geninho - técnico do Náutico

A revolta de Geninho no intervalo com o sistema defensivo era justificada. O Náutico sofreu três gols no primeiro tempo em vacilos inaceitáveis. Como deixar Nunes, um centroavante nato, livre na área em cobrança de falta de Marcelinho Carioca? O que falar da facilidade de Rômulo no contra-ataque do Santo André, do toque entre as pernas de Cláudio Luiz para Wanderley fazer 2 x 0? E como justificar a bobeira do zagueirão quando Marcelinho cobrou lateral e Wanderley venceu na velocidade e fez o terceiro aos 36? Pelo menos, nesse momento, o Náutico já tinha feito um. Por acaso, numa cobrança de falta de Carlinhos Bala, aos 29 minutos.

A bronca de Geninho até melhorou o sistema defensivo do Náutico, mas não adiantou nada. Aos 12 minutos, o frango de Glédson no chute de Rômulo, de longa distância, parecia responder a todas as perguntas. Quatro gols sofridos a partir de erros de uma equipe desatenta, que entrou em campo moralmente rebaixada para enfrentar outra que, de fato, ainda acreditava no milagre.

Somente quando a partida estava praticamente decidida, com 4 x 1 no placar, o Náutico mostrou alguma qualidade e disposição para "vencer". Reação tardia, mais baseada no desespero. Aos 16 minutos, Márcio lançou da defesa. A defesa do Santo André parou e Carlinhos Bala saiu cara a cara com Neneca. Conseguiu desviar a bola para Anderson Lessa empurrar para as redes. O Náutico tentou pressionar, mas esqueceu dos contra-ataques. E Nunes, mais uma vez livre de marcação, ampliou para 5 x 2 aos 29. Apenas para fechar o placar, Nílson marcou mais um para o clube pernambucano aos 34.

"Incaível" - A derrota para o Santo André acabou com o rótulo de incaível, carinhosamente dado pelos torcedores, depois que o time conseguiu manter-se bravamente na elite do futebol brasileiro nos dois últimos anos. Mas não foi por causa do resultado de ontem que o Náutico caiu, mas sim por uma série de fatores acumulados durante a temporada. Um final que já era temido.

Que o diga o ex-presidente Ricardo Valois. Ainda no início da competição, no auge da euforia, o então vice de futebol confessou a alguns: se pudesse, trocaria a vice-liderança momentânea (alcançada na terceira rodada) pela garantia do 16º lugar no final. De fato, permanecer mais um ano na elite seria o céu. Não deu.

Promessa de ano difícil em 2010. A queda de receita será latente. Sem os recursos da Série A, resta superar dificuldades. Aprender com os erros e mirar exemplos de sucesso dentro do próprio clube, para quem sabe repetir o desempenho que culminou no acesso em 2006.

Sport vai processar quem classificar Flamengo como hexa


Presidente do clube garante que vai acionar na Justiça veículos de comunicação que consideram o time carioca como hexacampeão Brasileiro

Em pontos extremos na tabela, o Sport trava um duelo contra o Flamengo na última rodada do Campeonato Brasileiro. As duas equipes não entrarão em campo no domingo, mas o confronto é em caso do time carioca derrote o Grêmio e conquiste o título.

A briga do Leão é para que o Flamengo não seja chamado de hexacampeão pela imprensa, reascendendo a briga pelo título do Campeonato Brasileiro de 1987. Isto porque o rubro-negro carioca contabiliza o título, que é considerado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como do Sport.

Alguns veículos de comunicação do Sudeste estão usando o termo e provocando irritação no presidente do Sport, Sílvio Guimarães. A revolta é tamanha, que o mandatário promete entrar com um processo quem classificar o Flamengo como hexacampeão, em caso de título.

“Não vai acontecer nada se o Flamengo for campeão, pois a taça do Campeonato Brasileiro de 1987 está aqui e o título é nosso. Se eles forem campeões serão penta, e não hexa. Estou consciente que o Sport é campeão de 1987. Há 22 anos ouvimos isso, mas a lei brasileira dá o título ao Sport. Se alguma emissora de TV, rádio, jornal ou site falar em hexa do Flamengo será processada, pois o nosso jurídico entrará com uma ação na justiça”, disse ao site SportNet.

Além da CBF, o título de 1987 foi considerado ainda pela Justiça como sendo do Sport. Campeão do Módulo Verde (equivalente à Primeira Divisão), o Flamengo recusou-se juntamente com o vice Internacional a realizar o cruzamento com Sport e Guarani, times que venceram o Módulo Amarelo (Segunda Divisão). Como o time carioca não entrou em campo, a CBF deu o título ao Sport. Como o Flamengo contestou a decisão, o Sport recorreu à Justiça comum em 1988 para assegurar o título.

O velho filme de sempre se repetiu...

Náutico iniciou bem o Brasileirão e, depois, começou a cair pelas tabelas


Desde que retornou à elite do futebol brasileiro, em 2007, a trajetória do Náutico tem sido a mesma: após um começo animador, nas primeiras rodadas, chegando a figurar entre a metade da tabela e o seu topo, sofre uma queda vertiginosa de dar pena a qualquer vilão. É o famoso “cavalo paraguaio”, tão comum entre as gozações proferidas pelos rivais. Por isso que, neste ano, a repetição deste filme pode não ter pego de surpresa alguns torcedores.


Assim como aconteceu nos dois anos anteriores, em 2009 o Náutico foi destaque nos principais programas esportivos do País. Mas tudo foi apenas um fogo de palha. A euforia alvirrubra durou exatas quatro rodadas, ou 21 dias - período este que o Timbu ficou sem perder no Brasileirão. Após emendar duas vitórias e dois empates, nos primeiros quatro jogos, os alvirrubros tiveram seis derrotas seguidas. Grêmio (3x0, no Olímpico), Atlético/MG (3x0, no Mineirão), Coritiba (1x0, nos Aflitos), São Paulo (2x0, no Morumbi), Internacional (2x0, no Beira-Rio) e Palmeiras (4x1, no Parque Antártica) foram os algozes. Alguém poderia até justificar os péssimos resultados à ingrata sequência na tabela. Mas clube que está na Primeira Divisão, entre os 20 melhores do Brasil, não pode escolher adversário, tampouco em quais condições irá enfrentá-los.



Voltemos à campanha. Logo na primeira dessas seis derrotas, contra os gremistas, o (futuro) naufrágio alvirrubro já estava sendo comandado por Márcio Bittencourt, que substituiu Waldemar Lemos - saiu para comandar o Atlético/PR. Mesmo com a reprovação da maioria da torcida, o ex-técnico do Santa Cruz ainda permaneceu por intermináveis cinco partidas. E foi justamente neste período que o Náutico desceu ladeira abaixo. Quando assumiu, Lemos pegou o clube na nona colocação, e quando foi demitido deixou-o na vice-lanterna, ou seja, em cinco rodadas, o Timbu caiu dez posições. Nem o folião mais animado consegue descer tão rápido uma ladeira, em pleno Carnaval de Olinda, como o Náutico fez.



Vendo a necessidade urgente de dar a volta por cima, a diretoria, enfim, resolveu abrir os cofres. Trouxe o experiente técnico Geninho, que até então se gabava de nunca ter rebaixado uma equipe em sua carreira, para comandar o “Titanic alvirrubro”. Logo em sua estreia, o empate em 1x1 contra o Vitória, nos Aflitos, no dia 16 de julho, fez o Timbu voltar a pontuar na competição, após passar cinco jogos na “seca”.



Foi notório que com a chegada de Geninho o clima melhorou. As coisas começavam a fluir. Mas mesmo estando entre os treinadores mais desejados do futebol brasileiro, ele não era milagreiro. Fazer o Náutico apresentar uma melhora não foi do dia para a noite. Tanto que a primeira vitória só saiu no dia 5 de agosto, num 1x0, contra o Corinthians. Esse gol de pênalti, convertido por Gilmar, foi o gás para conquistar uma sequência de resultados até aceitáveis, não fosse o quadro no qual a equipe se encontrava. Três vitórias, três derrotas e um empate, este contra o Fluminense, na 23ª rodada, foram suficientes para sair da zona do rebaixamento após 15 partidas nela.



Mas a constante troca de jogadores (principalmente com a venda de Gilmar) fez o pesadelo voltar. Na derrota para o São Paulo, por 2x1, no Morumbi, os alvirrubros voltariam à área do descenso para não sair mais. Nem mesmo os lampejos de que poderia sair, aliada às derrotas dos concorrentes, livraram o Timbu de uma queda já anunciada antes mesmo de o Brasileiro iniciar.

Carlinhos Bala: `Temos que pedir desculpas ao torcedor`


Atacante lamenta rebaixamento e diz que Série B não é o fim do mundo

O atacante Carlinhos Bala saiu de campo muito triste após a confirmação do rebaixamento do Náutico para Série B do Campeonato Brasileiro, na tarde deste domingo. Com a derrota por 5 a 3 para o Santo André, a equipe pernambucana agora começa a pensar na temporada de 2010. Para ele, a queda não é o fim do mundo e pede estrutura no time para poder voltar à elite.

"Nós fizemos por onde e temos que pedir desculpas ao torcedor. O clube agora começa a pensar na estruturação e montar uma equipe para disputar a Série B. A Segunda Divisão não é o fim do mundo", disse.

Gaúcho e Matuto foram os principais destaques


Um chegou para transformar as oportunidades em gols. E o outro foi o principal responsável por criar essas oportunidades. Gaúcho, artilheiro da Copa Pernambuco com 12 gols, e Gilberto Matuto, o lateral dos cruzamentos precisos, foram os grandes destaques individuais do Santa Cruz na disputa da competição estadual. Dois jogadores que andavam um pouco esquecidos da torcida pernambucana, mas que agora retomam a posição de protagonistas. “É uma felicidade para mim, pois muita gente não lembrava mais do Gaúcho. As pessoas desconfiaram do meu futebol. Mas sai de Pernambuco campeão, e agora já volto conquistando título. Ainda vou dar muita alegria aos torcedores do Santa Cruz”, disse Gaúcho na festa da conquista.





Apontado por muitos como o jogador mais regular da competição, Gilberto Matuto foi humilde, preferindo dar o mérito ao grupo. Mas falou também em tom de volta por cima. “Foi um ressurgimento dentro do futebol pernambucano. Tive a chance de entrar no Santa Cruz e aproveitei para não sair mais. Tive um bom momento no Fortaleza, mas sofri por conta de uma lesão. Agora tenho uma nova oportunidade de brilhar em um grande time”, afirmou o atleta.

Gilberto disse ainda que o dramático jogo final pode ser importante para a continuidade da carreira dos companheiros mais jovens. “Acho que sofremos um pouco por conta da falta de experiência do nosso grupo em finais. No calor do jogo, era preciso mais posse de bola, cadência. Mas os garotos fizeram um grande trabalho na competição. E essa final serve para dar cancha a eles”, concluiu.

Kuki cobra planejamento para próxima temporada


Atacante quer ficar no Timbu para ajudar a equipe a subir no ano que vem

A derrota contra o Santo André decretou o rebaixamento do Náutico para a Série B. Apesar do momento ser de tristeza, o time precisa começar a se planejar para o ano que vem. Pelo menos, essa é a opinião do atacante Kuki. O jogador fazia parte do elenco que trouxe o Timbu de volta para a elite nacional em 2006, após 12 anos longe da elite.

"Neste momento, tem que agregar. Juntar forças para, no ano que vem, seguir o exemplo de Corinthians e Vasco que caíram e voltaram na temporada seguinte. Tem que começar a planejar desde já para poder ter uma boa estrutura no ano que vem", disse o atacante, em entrevista ao GloboEsporte.com.

O atacante faz questão de ressaltar que o time precisa fazer como em 2006, quando tinha jogadores de qualidade em seu elenco.

"A caminhada na Série B em 2006 foi muito difícil, principalmente porque vínhamos de uma decepção do ano anterior (em 2005, o Náutico foi derrotado pelo Grêmio em casa e perdeu a chance de subir). Mas a equipe era muito boa. No elenco tinha jogadores como o Sérgio Manoel. A torcida também apoiou muito. E é importante que faça isso de novo."

Com 37 anos, o jogador pretende terminar sua carreira no Náutico, onde se considera em casa. Contudo, não traça uma data para isso acontecer. "Sem dúvida nenhuma, a prioridade é ficar no Náutico. Enquanto tiver forças e motivação, vou continuar jogando", afirma Kuki.

O Náutico ainda faz mais uma partida neste Brasileiro. No próximo domingo, a equipe alvirrubra recebe o Avaí nos Aflitos, às 17h. Será o último jogo do Timbu em 2009.

Sport tenta manter Hamilton e Vandinho para 2010

Diretoria do clube deve oficializar, ainda esta semana, a proposta de renovação de contrato dos dois jogadores

Sport pretende contar com o volante Hamilton e com o atacante Vandinho na próxima temporada. A diretoria do clube deve oficializar, ainda esta semana, uma proposta de renovação de contrato para os jogadores.

A permanência de Hamilton só depende do interesse do atleta. Já a situação de Vandinho é mais complicada, porque o atacante tem os direitos federativos presos à Traffic e há interesse de outros clubes. O Avaí, onde o atacante se destacou, já anunciou o interesse em contar com o jogador.

Além dos dois jogadores, o Sport aguarda ainda respostas de outros três jogadores. O zagueiro Durval, o volante Fabiano e o meio-campo Luciano Henrique receberam propostas para renovar contrato.

GUTO
Uma declaração do atacante Guto a um jornal do Rio Grande do Sul pode complicar sua permanência na Ilha do Retiro. O jogador estava cotado para ser dispensado, mas o clube atendeu um pedido do técnico Givanildo Oliveira e iria fazer uma proposta para renovar com o atleta.

Guto declarou que ao invés de seguir no Sport, preferia voltar para o Internacional, clube que detém seus direitos federativos, e atuar pelo time B da equipe gaúcha.

A declaração irritou o presidente do clube, Sílvio Guimarães. “A declaração do Guto surpreendeu a mim e a toda diretoria, pois havíamos praticamente acertado todos os detalhes para sua renovação de contrato. Se ele prefere ficar no Inter B a ficar no Sport ele vai ter o seu desejo atendido. Ainda vamos conversar com o Givanildo sobre essa nossa decisão, mas fica difícil renovar o contrato com Guto”, afirmou ao site SportNet.

Zé Antônio não enfrenta o São Paulo

Como estava pendurado com dois cartões amarelos no Campeonato Brasileiro e levou o terceiro neste domingo (29), na derrota para o Internacional, o volante Zé Antônio está fora do próximo jogo do Sport, que será contra o São Paulo daqui a uma semana.

Para recompor o meio-campo, Hamilton, que volta de suspensão, deverá ser o titular.

Lori Sandri pretende contratar dez reforços para o Pernambucano


Lori Sandri acredita que o clube terá que contratar cerca de mais dez jogadores para se integrar aos atletas que vão permanecer no Arruda.

Além de trazer reforços, o treinador terá como meta ainda revelar jogadores para gerar receita para ajudar na reestruturação do clube. “O Santa Cruz tem que apostar no surgimento de valores, para que o clube possa usufruir desses atletas no futuro”, disse ao site CoralNet.

Lori Sandri destacou que o trabalho teve início ainda na Copa Pernambuco e elogiou o trabalho do atual comandante Dado Cavalcanti. “A Copa Pernambuco teve uma grande importância para os garotos do elenco, a maioria forjada dentro do clube. Foi um laboratório. O trabalho do Dado também está sendo muito bom, trabalharemos com quem já estava aqui pois são profissionais de qualidade”, concluiu.

Após três anos fugindo, Náutico não escapa da queda em 2009


Timbu quase caiu em 2007 e 2008, mas se salvou nas últimas rodadas. Contudo, má campanha deste ano foi castigada com o rebaixamento

Em 2007, o Náutico balançou, mas não caiu. No ano seguinte, o saldo de gols salvou o time pernambucano. Mas na terceira má campanha consecutiva do clube no Brasileirão, o rebaixamento foi inevitável. Com a derrota para o Santo André neste domingo, o Timbu não tem mais chance de se salvar da degola para a Série B.

No início da temporada, os torcedores alvirrubros chegaram a ter uma ilusão com o time. Até à 5ª rodada, o Náutico brigava entre os primeiros colocados (chegou a estar na 2ª posição, na 3ª rodada), mas logo a realidade se fez presente. A partir da 8ª partida, a colocação mais alta que o Timbu conquistou foi a 16ª, apenas uma acima da zona da degola. Foram 25 rodadas (até o fim do torneio serão 26) dentro do Z-4, ou seja, em apenas 12 o clube não esteve entre os quatro piores (sendo que dessas 12, em 5 o time ocupou o 16º lugar).

Apesar de todos os sinais da queda, o torcedor timbu ainda acreditava na salvação. Isso porque nos dois últimos anos o clube também lutou para não cair, mas se livrou no fim da temporada. Em 2007, o sofrimento foi grande, mas o time se salvou até com alguma tranquilidade, tendo terminado em 15º, com 49 pontos. Já no ano passado, haja contas. O Náutico só não caiu porque teve um saldo de gols melhor que o Figueirense. Ambos terminaram com 44 pontos, mas o time catarinense foi rebaixado.

Agora, a esperança alvirrubra é que não demore tanto para o time voltar à elite do futebol nacional como da última vez em que o time caiu. Em 1994, com a 24ª colocação, o clube acabou sendo rebaixado. Apenas em 2006, o Timbu conseguiu ficar entre os quatro primeiros da Série B e voltar para divisão principal do Brasileirão.

Santa começa a pensar em contratações para 2010


Comissão técnica e diretoria querem usar período de férias dos jogadores para definir o elenco da próxima temporada

Após a conquista da Copa Pernambuco, os jogadores do Santa Cruz terão dez dias de férias até o retorno dos trabalhos visando a próxima temporada. O técnico Lori Sandri vai aproveitar o período para definir os atletas que seguirão no time para a disputa do Campeonato Pernambucano e na Série D do Campeonato Brasileiro. Além de contratações para reforçar o elenco.

O treinador recebeu um relatório de cada jogador elaborado por Dado Cavalcanti, que comandou o time na Copa Pernambuco, e deve se reunir com o presidente Fernando Bezerra Coelho e com o diretor de futebol, Raimundo Queiroz, para montar o elenco.

"A partir desta segunda Raimundo Queiroz, Dado e Lori Sandri vão começar os contatos para que consigamos reforçar nosso elenco, pois, todos que acompanharam o time nessa Copa já sabem que temos algumas limitações e precisamos de contratações para dar condições do nosso treinador montar uma equipe competitiva”, destacou Fernando Bezerra Coelho ao site CoralNet.

Raimundo Queiroz garante que já definiu os setores mais carentes do time. "Já sabemos basicamente quantos jogadores queremos e para quais posições. Agora vamos correr atrás para conseguir contratar as peças, só não posso garantir que vamos conseguir trazer todo mundo antes da pré-temporada", explicou o diretor de futebol, Raimundo Queiroz.

Náutico perde e está rebaixado para a Série B


Com 38 pontos, a equipe pernambucana não tem mais como alcançar o Coritiba, que é primeiro time fora da zona perigosa, com 44 A vitória do Santo André por 5 a 3 sobre o Náutico, na tarde deste domingo, trouxe a tristeza após o apito final do árbitro Leandro Pedro Vuaden.


Enquanto o Ramalhão ainda sonha com a permanência na Série A do Campeonato Brasileiro, o Timbu viu suas chances se desfazerem e está rebaixado para a Segunda Divisão em 2010. Com 38 pontos, a equipe pernambucana não tem mais como alcançar o Coritiba, que é primeiro time fora da zona perigosa, com 44. Já o time paulista chegou aos 41 e respira.


Na próxima rodada o Santo André visita o Internacional, domingo, às 17h, no Beira-Rio, No mesmo dia e horário, o Náutico recebe o Avaí.




Tensão e muitos gols

Já na entrada de campo podia-se perceber a ansiedades dos jogadores de ambas as equipes que precisavam de uma vitória a qualquer preço. A tensão tomava conta dos times e influenciou nos minutos iniciais do jogo. Os jogadores cometiam muitas faltas e foi de uma que o Santo André abriu o placar. Aos três minutos, Marcelinho Carioca cobrou e Nunes subiu mais do que a zaga para fazer de cabeça.

O Náutico sentiu o gol e não conseguia um rendimento bom. O Ramalhão aproveitou para ampliar, aos 18. Wanderley recebeu bom passe dentro da área e concluiu na saída do goleiro. O técnico Geninho reclamou muito na lateral pedindo vontade aos jogadores do Náutico e surtiu efeito. Carlinhos Bala aproveitou uma cobrança de falta para diminuir. O atacante cobrou com categoria, sem chances para o goleiro Neneca.

A torcida do Santo André nem teve tempo para lamentar. No ataque seguinte o Ramalhão fez o terceiro. Wanderley recebeu um lateral, avançou e tocou por cima do goleiro para marcar um golaço. No mesmo instante o Coritiba levava o segundo gol do Cruzeiro e mantinha viva as chances do Santo André.

Segundo tempo começa movimentado

A etapa final começou movimentada. Logo aos 12 minutos, Rômulo arriscou de fora da área e o goleiro Glédson aceitou, cometendo o conhecido 'frango'. 4 a 1 para o Santo André. O Timbu não se abalou e diminuiu no ataque seguinte. Anderson Lessa, que havia entrado no lugar de Irênio, fez o dele aproveitando um lance confuso na área do Ramalhão.

Mesmo com o lance, o Santo André se manteve melhor. Aos 29, o atacante Nunes aproveitou um cruzamento pela direita e fez seu segundo gol na partida e o quinto do time. Cinco minutos depois, Nilson ainda conseguiu diminuir para o Náutico. O jogador aproveitou um rebote da trave e completou para o fundos das redes.

O atacante Carlinhos Bala, que havia sido substituido, estava emocionado no banco de reservas. O Náutico não conseguiu uma reação e está rebaixado para a Série B.

Leão perde de virada na Ilha do Retiro


Com enorme dose de sofrimento, Colorado bate o Leão com gol de falta de Andrezinho e segue com chances de levantar a taça do Brasileirão 010203O Sport abriu o placar neste domingo, para dar uma pequena alegria aos 5.974 torcedores presentes na Ilha do Retiro. Mas não conseguiu manter o placar e perdeu o jogo de virada, para o Internacional.
Já o Colorado precisou sofrer como há anos não sofria para vencer o Leão e seguir com condições matemáticas de ser campeão brasileiro.
Dos resultados paralelos, faltou o tropeço do Flamengo, que venceu o Corinthians por 1 a 0 e tem o título nas mãos. Detalhe: o Colorado, para ser campeão, conta com o Grêmio, que visita o Rubro-Negro na última rodada, no Maracanã.



Com o resultado, o Inter fecha a rodada na vice-liderança, dois pontos atrás do Flamengo. Se vencer o Santo André na última rodada, o Colorado precisa de um empate dos cariocas para ser campeão brasileiro após 30 anos. A vaga na Libertadores está praticamente garantida graças a uma diferença de 14 gols de saldo entre os gaúchos e o Cruzeiro, quinto colocado.

O jogo foi de extrema tensão. Muito mal no primeiro tempo, o Inter saiu perdendo e virou na etapa final, com Kleber e Andrezinho.

Perdido, Inter larga atrás no primeiro tempo



Era de se esperar um primeiro tempo de D’Alessandro, Alecsandro, Guiñazu, Kleber. Mas foi de Vandinho, Wilson, Fininho, Fabiano. O Inter passou a semana falando em ser campeão. E foi a campo para uma etapa inicial que beira o ridículo. Não jogou nada. Absolutamente nada. Parecia que o Colorado era o time matematicamente rebaixado, sem nada a fazer no Brasileirão, não o Sport.

O Leão saiu na frente. E foi justo, assim como seria justo se tivesse feito outros mais. O time de Mário Sérgio esteve perdido. O lado esquerdo defensivo foi uma avenida dedicada à passagem de Wilson. D’Alessandro se deu bem em todos os dribles que tentou. E errou todos os passes na sequência. Giuliano e Marquinhos correram, tentaram criar, lutaram para auxiliar Alecsandro. Mas não conseguiram. Sandro, inexplicavelmente mais avançado do Guiñazu, perdeu sua função natural.

E o Sport foi guerreiro. Convivendo com a dor do rebaixamento, desfalcado de uma penca de jogadores, não se furtou a correr. O domínio no primeiro tempo foi dos pernambucanos. Desde o início da partida, estava escrito que o Leão faria um gol.

O Inter até teve chances. Alecsandro tentou duas vezes no início do jogo. Errou ambas. D’Alessandro foi outro a arriscar chutes de longe, mas sem sucesso. A principal chance foi aos 34 minutos. Magrão buscou cabeceio de Alecsandro. Marquinhos, no rebote, não conseguiu concluir.

Conforme passava o tempo, mais o Inter se atirava ao ataque, e mais o Sport ficava perto do gol. O time da casa sempre foi ameaçador. O gol, saído aos 40 minutos, não foi surpresa. Fininho mandou na área, a zaga comeu mosca, César desviou e Vandinho completou. Os jogadores do Inter ficaram estáticos, boquiabertos com o que estava acontecendo, enquanto os rubro-negros comemoravam.

Em vez de melhorar, o Colorado piorou ao levar o gol. Logo depois de ser vazado, Lauro fez pênalti visível em Vandinho. O árbitro não deu nada. Wilson ainda perderia gol claro antes de terminar um primeiro tempo trágico para o Inter.

sábado, novembro 28, 2009

25 minutos de apreensão



O cronômetro do árbitro Nielson Nogueira marcava apenas 23 minutos do 2º tempo quando o volante Elton, do Central, acertou um chute de fora da área.

Foi o terceiro gol alvinegro no Arruda.

O Santa Cruz, que passou por cima do adversário no primeiro tempo, abrindo 4 x 1, via a Patativa encostar, levando dramaticidade à decisão da Copa Pernambuco.

Um título nas mãos ia escapando diante de uma multidão. Foram 17.571 torcedores no José do Rego Maciel, neste sábado, no maior público da história da copinha.

Seriam mais 22 minutos de pressão. Ou 25, contando os 3 de acréscimo. E o Central foi pra cima. O empate por 4 x 4 colocaria o Troféu José Joaquim Pinto de Azevedo (vice da FPF) na galeria do clube, em Caruaru.

Com a final passando ao vivo na TV, a Patativa teve o apoio de rubro-negros e alvirrubros. Sim… Aquela copinha semi-amadora prendeu a atenção dos torcedores neste sábado. Muitos deles na expectativa de ver o ex-gari Sandro, que não jogou. Até porque era uma final “profissional”, diga-se. 8-O

A torcida coral, que chegou a gritar “Bicampeão” com apenas 34 minutos de jogo, começava a cobrar a equipe. Um revés com esse enredo seria maldade demais.

Se por algum momento aquela goleada inicial mostrou um time bem encaminhado para o Estadual de 2010, o 4 x 3 deixava claro as deficiências da equipe tricolor.

“Tem que ser sempre assim?”

“Precisa mesmo terminar o ano dando vexame de novo?”

“Chega!”

Um princípio de revolta na torcida. Não cabe mais espaço para decepção no Arruda.

E foram inúmeras chances para os caruaruenses! Aquele Santa veloz dos primeiros 45 minutos cedeu lugar a um time defensivamente mal organizado. E tenso.

Aos 42 minutos, o centroavante Gerailton, o “Imperador do Lacerdão”, aproveitou um rebote e empatou. Silêncio no Arruda. Um capítulo surreal para o Tricolor. Mais um.

Mas o gol foi anulado. O atacante estava mesmo um pouco adiantado. Assim como Joelson também estava, quando marcou o 3º gol tricolor.

Os tricolores ainda tiveram que suportar mais pressão depois disso.

Instantes depois, fim de jogo: Santa 4 x 3. Fim daqueles inacreditáveis 25 minutos de apreensão. Um aprendizado a mais para o Santa Cruz. Para a torcida, não. Para o time. A torcida já está acostumada. E não aceita mais novos capítulos…

Santa Cruz, bicampeão da Copa Pernambuco.

O título não é parâmetro algum para o Perambucano de 2010. Mas vale a festa.

Escudos da Cidade da Copa




Dois dos principais coordenadores da Cidade da Copa participaram nesta quinta-feira do seminário “Infraestrutura de Pernambuco para a Copa 2014″, em Boa Viagem. Com a dupla, os segredos sobre o futuro estádio do Grande Recife.


Ricardo Leitão, secretário da Casa Civil do estado, e Silvio Bompastor, gerente das Parcerias Público-Privadas (PPPs) do governo de Pernambuco.


Dois nomes que vêm garantindo o andamento do projeto. A sua articulação. Passo a passo. Dois verdadeiros escudos do governador Eduardo Campos, pois a Cidade da Copa vem sendo alvo de uma série de questionamentos.


“Algum clube local vai jogar lá depois de 2014?”


“Não seria mais barato reformar o estádio do Santa, com o projeto da Arena Coral?”[[


“Será ou não um elefante branco?


Cidade da CopaE etc, etc, etc…


Nesta quinta, eles debateram sobre a arena durante o evento promovido pelo Sinaenco-PE (Sindicato Nacional da Arquitetura e Engenharia).


A cada novo seminário que participam, os dois apresentam um projeto na ponta da língua. Tentando acabar com a desconfiança do público.


A dupla tenta lidar com uma enorme pressão criada a partir do dia 15 de janeiro deste ano, quando o megaprojeto da Cidade da Copa, de R$ 1,59 bilhão, foi lançado oficialmente. Algo tão grandioso que o princípio da dúvida o acompanha desde então. Até o momento, Leitão e Bompastor estão afinados em tal defesa.


Até que seja colocado o primeiro tijolo em São Lourenço da Mata…


“O estádio terá capacidade para 46.154 pessoas, com 6 mil vagas no estacionamento. A arena ficará num terreno de 239 hectares. Nós vamos procurar os três clubes do Recife e mostrar as vantagens de jogar lá a um custo zero”.


“O consórcio vencedor da licitação irá administrar o estádio durante 30 anos. O grupo investidor também vai construir a Cidade da Copa, com 9 mil moradias, até 2017″.


“O estado não está atrasado. Estamos cumprindo rigorosamente todos os prazos. A arena ficará pronta até 31 de dezembro de 2012 mesmo que nenhuma empresa participe da licitação. Se isso acontecer, hipoteticamente, a obra será pública. Mas o estádio está garantido”.


Você já tinha lido algum dos questionamentos acima? Provavelmente. Também já tinha visto algumas explicações do governo? Possivelmente.


No seminário também foram apresentados novos prazos para a Arena Capibaribe. Tanto a data do lançamento da licitação quanto a data para o início da construção do estádio foram novamente adiados.


Início da licitação da PPP para a Cidade da Copa: 31 de agosto… 16 de setembro… 26 de outubro… E agora 21 de dezembro.


Início das obras da arena: 4 de janeiro… 28 de fevereiro… E agora 8 de março.

Com ares de drama, Santa levanta a Copa Pernambuco



Na tarde deste sábado, o Santa Cruz trouxe alento ao machucado coração tricolor. Longe de ser motivo para grandes comemorações, o título da Copa Pernambuco pelo menos evitou nova frustração no Arruda. Ainda mais devido às circunstâncias do jogo. A vitória sobre o Central, por 4 x 3, garantiu o bicampeonato da Copinha. Fechou com dignidade mais uma temporada deprimente do Tricolor, coadjuvante no Campeonato Pernambucano e eliminado ainda na primeira fase da Série D do Brasileiro. Ficou para outra ocasião a vingança do ex-gari Sandro Siqueira, impedido de fazer teste no Arruda antes do início do torneio por conta da antiga profissão. No banco, ele foi mero espectador.






Para alívio dos apaixonados tricolores, o fantasma da derrota apenas ameaçou pairar sobre o Arruda. Na verdade, ele sobrevoou o estádio durante alguns momentos. O gol de Claudinho para o Central, logo no início do jogo, aos 3 minutos, trouxe à memória os recentes vexames do Santa Cruz.


Daria o Tricolor mais um banho de decepção na sua torcida? Naquele instante, o pensamento deve ter incomodado até o mais light seguidor coral. Logo em seguida, porém, coube ao time de Dado Cavalcanti exorcizar qualquer decepção. Quatro gols, sendo três numa sequência de apenas cinco minutos, espantaram a agonia momentaneamente. Gonçalves, que havia falhado no gol do Central, se redimiu. De cabeça, ele empatou aos 6, após cobrança de escanteio. Joélson, duas vezes, e Gaúcho, marcaram os outros três entre o minuto 26 e o 31. Mais do que confortável era a vantagem tricolor na descida para o intervalo.


Parecia que o fato estava consumado. Até o fantasma voltar a entrar em cena, aos 19 do segundo tempo. O gol de Geraílton, ao desviar o chute de Édson Leite, reacendeu a chama do Central. Naquele momento, a Patativa precisaria de mais dois gols para arrebatar o título. E o terceiro saiu aos 24, num chute do zagueiro Élton de fora da área. Tensão no Arruda. Os poucos mais de 20 minutos de drama teve direito a um baita susto. Aos 41, a torcida coral prendeu a respiração ao ver Geraílton marcar outra vez. O impedimento por alguns centímetros soou como alívio. Estava anulado o gol. Ao final, restou aos tricolores fazer festa nas arquibancadas do Mundão.


Santa Cruz 4 x 3 Central


Santa Cruz

Jailson; Gilberto Matuto, Gonçalves, Everton Sena e Marcos Mendes; Anderson, Léo (Memo), Serginho e Elvis (Natan); Gaúcho (Gilberto) e Joelson. Técnico: Dado Cavalcanti.

Central

Elias; Ely (Paiva), Lima, Sidney, Édson Leite; Elton, Miranda (Peixinho), Ione e Claudinho (Robertinho); Gil e Gerailton. Técnico: Reginaldo Souza.


Local: Arruda
Horário: 16h
Árbitro: Nielson Nogueira Dias
Assistentes: Luciano Cruz e Pedro Wanderley
Gols: Claudinho (aos 3 do 1º T), Gonçalves (aos 6 do 1º T), Joélson (aos 26 e 29 do 1º T), Gaúcho (aos 31 do 1º T), Geraílton (aos 19 do 2º T) e Élton (aos 24 do 2º T)
Cartões amarelos: Paiva e Geraílton
Cartões vermelhos: Léo e Lima
Público: 17.571
Renda: R$ 125.285,00

Leonardo quer atingir os 100 gols e pendurar as chuteiras


Aos 35 anos, o atacante Leonardo tem uma nova motivação para continuar jogando futebol.

Ele vai lutar para atingir a marca dos 100 gols em campeonatos pernambucanos.


E, para isso, precisa balançar as redes mais 11 vezes.


Leonardo está tratando o seu futuro com o Vera Cruz, do presidente Fernando Nogueira, e que será treinado pelo experiente Peu Santos na próxima temporada.


As conversas estão bastante adiantadas. E Leonardo acredita que, na próxima semana, tudo será acertado.


Leonardo não vê a hora de vestir a camisa do Vera Cruz. Afinal, independente de conseguir ou não o seu objetivo, o atacante já decidiu que 2010 será o seu último ano como atleta profissional.


"Acho que já deu. Em junho, faço 36 anos e vou cuidar da minha vida. Pretendo fazer um curso de preparador físico e de treinador. Depois, vou tentar ser assistente técnico de um treinador experiente", revelou. Questionado se ele conseguiu fazer o seu pé de meia para pendurar as chuteiras, o atacante emendou: "O pé, não. Eu fiz o "par de meia".


Leonardo contou que, nos últimos quatro meses, tem ficado em casa, cuidando de sua esposa, que enfrenta um sério problema de saúde e que o atacante não quis revelar qual.


"O Araripina me procurou, mas fica complicado, pois a cidade fica muito longe de casa. Por isso, estou querendo jogar pelo Vera Cruz, que é bem mais próximo e pode dar condições de conseguir meu objetivo", afirma Leonardo, que mora no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes.


Se confirmada sua contratação, Leonardo vestirá a camisa do quinto clube do futebol pernambucano. Antes, o atacante já defendeu o Sport, Santa Cruz, Salgueiro e Central.


VERA CRUZ

Antes de fechar a negociação com o atacante Leonardo, o Vera Cruz vai contratando. Além do técnico Peu Santos, a diretoria já acertou com os meias Alcimar, ex-Coritiba e Icasa, e Laércio, ex-Santa Cruz e Ypiranga, o lateral Wellington, ex-Santa Cruz, e os atacantes Cláudio, ex-Santa, Cabense e Central, Rafael e Jô, que estavam no futebol português.


Sport busca despedida honrosa contra o Internacional

Rebaixado e sem chances de ao menos se livrar da lanterna, Leão faz o último jogo deste ano domingo na Ilha do Retiro


Toni abreu / Cortesia


O jogo contra o Internacional servirá apenas para o Sport tentar se despedir da torcida com dignidade. Rebaixado para a Série B do Brasileiro e sem pretensão alguma, já que não conseguirá nem escapar da lanterna, o Leão joga às 16h deste domingo (29) na Ilha do Retiro apenas pela honra. Para o adversário, a partida vale e muito. Com 59 pontos, o Inter ainda sonha com o título do Brasileirão.



Para assumir a liderança, o Colorado precisa torcer por uma derrota do São Paulo para o Goiás no Serra Dourada e por no máximo um empate do Flamengo diante do Corinthians.



Com 31 pontos, e fadado a carregar a lanterna, o Sport busca motivação para os dois últimos jogos do Brasileiro. Como vai enfrentar o São Paulo, fora de casa, na última rodada, o duelo com o Colorado será o último do Leão na Ilha do Retiro em 2009.



Neste domingo, a equipe terá cinco mudanças com relação ao time que perdeu para o Fluminense. O capitão Durval e o goleiro Magrão retornam. Os dois estavam suspensos. O zagueiro Juliano será a novidade na lateral direita, pois o titular Moacir foi expulso, e o reserva Elder Granja está machucado. No meio, Fininho tem chances de ser titular, já que Adriano Pimenta e Luciano Henrique estão lesionados.



O técnico Levi Gomes também tem problemas no ataque. Ciro, expulso no jogo contra o Fluminense, e Arce, com o terceiro cartão amarelo, cumprem suspensão. Assim, o time que deve entrar em campo terá a seguinte formação: Magrão; Juliano, César e Durval; Igor, Zé Antônio, Fabiano, Fininho e Dutra; Wilson e Vandinho (Eduardo).



INTERNACIONAL
Para buscar a liderança, o Inter vai para o jogo com o elenco inteiro à disposição, algo que não acontece com São Paulo e Flamengo. Não há, no time vermelho, problemas de suspensão ou lesão. Pode ser uma vantagem. “Temos que estar felizes por o grupo aqui estar bem, estar treinando forte, com saúde. Não temos que nos preocupar com os outros”, disse o capitão Guiñazu.

Náutico não tem outra opção que não seja vencer

Para seguir com chances de escapar do rebaixamento, Timbu precisa vencer o Santo André neste domingo


Aldo Carneiro


O Náutico não tem alternativa. Para seguir com chances de escapar do rebaixamento, o Timbu será obrigado a vencer a partida deste domingo (29) contra o Santo André, no Estádio Bruno José Daniel. E não basta apenas a vitória, a equipe alvirrubra precisa ainda torcer contra Botafogo e Fluminense.



Além de precisar buscar o resultado fora de casa, o técnico Geninho terá muitos desfalques. A começar por uma das peças principais: o atacante Bruno Mineiro, que cumpre suspensão por ter sido expulso na partida contra o Corinthians.



E é justamente na vaga deixada por ele a dúvida do treinador para armar o time titular. "Aproveitei o coletivo para testar algumas opções, mas não tenho o time definido. Temos que pensar primeiro em vencer o Santo André. Um jogo de cada vez. O importante é fazer nossa parte e honrar a camisa do Náutico", explicou o treinador.



As opções testadas foram Anderson Lessa, que começou o coletivo entre os titulares, e Ferreira, que entrou no decorrer da movimentação. O receio é que Lessa voltando de lesão não teria condições físicas de atuar toda a partida.



Além do ataque, Geninho tem desfalques nos outros setores do time. Na zaga, Asprilla foi vetado pelo departamento médico. Anderson Santana, com fadiga muscular, perdeu a vaga para Michel. No meio campo, além de Ailton, suspenso, os volantes Derley e Johnny estão lesionados. Em compensação, voltam ao time o zagueiro Cláudio Luiz e o meio-campo Irênio.



E se tem dúvidas no ataque, Geninho já definiu o esquema. O time jogará com dois zagueiros, mesma formação que bateu o Corinthians. Assim, o Náutico entra em campo com os seguintes jogadores: Glédson, Patrick, Cláudio Luiz, Márcio e Michel; Nilson, Rudnei, Juliano e Irênio; Carlinhos Bala e Anderson Lessa (Ferreira).



SANTO ANDRÉ
Para o Santo André, a partida deste domingo também é decisiva. O time do ABC paulista tem o mesmo número de pontos do Náutico e ainda acredita que terá forças para escapar do rebaixamento.



Assim como Geninho, o técnico Sérgio Soares ainda não definiu o ataque do time. O treinador gostou das atuações de Rodriguinho e Wanderley no jogo contra o Avaí e Nunes, artilheiro da equipe com 10 gols e que cumpriu suspensão na última rodada, não tem o retorno garantido.


E pelas declarações do técnico, Rodriguinho deve mesmo ser mantido. “É do jeito que eu gosto. Prefiro que assim seja na hora do trabalho. Que venham outros problemas como esse. Se eu já estivesse aqui, já teria escalado o Rodriguinho bem antes. Ele não ficaria esse tempo todo fora. Ele coordenou as nossas principais jogadas nas imediações da área”, disse.

Santa leva susto, mas vence o Central e conquista a Copa Pernambuco

Tricolor bate o Central por 4 a 3, no Arruda, e se torna bicampeão da competição


Reprodução / TV Globo


Após tantas decepções, o torcedor do Santa Cruz encerra o ano com a esperança renovada. Foi difícil, mas o Tricolor venceu o Central por 4 a 3, neste sábado (28), no Arruda, e se tornou bicampeão da Copa Pernambuco. Os gols da Patativa logo no início da partida e no final fizeram a equipe coral tomar um sustou e logo veio a recordação da eliminação precoce da Série D do Brasileiro e o fraco desempenho no Campeonato Pernambucano, que fez o ano de 2009 se tornar um pesadelo para o clube.



O Central abriu o placar, mas logo o Santa virou e chegou a fazer 4 a 1. No segundo tempo, o time caruaruense fez mais dois gols e incendiou a partida. Mas, o time conseguiu segurar o resultado e conquistar o título conquistado que serviu para mostrar sinais de recuperação e reascender a torcida.



O JOGO
Logo aos 3 minutos de jogo, Claudinho aproveitou a bobeira da zaga do Santa Cruz e abriu o placar. A bola passou por baixo das pernas do zagueiro Gonçalves e sobrou para o atacante do Central, na área, chutar sem chance de defesa para o goleiro Jaílson.



Três minutos depois, o zagueiro Gonçalves, que havia falhado no gol da Patativa, aproveitou o escanteio cobrado por Gilberto Matuto para se redimir do erro e empatar a partida. Livre de marcação, ele teve até que se abaixar para tocar de cabeça para a rede do goleiro Elias.



A virada tricolor veio aos 27 minutos em um lance de puro oportunismo do atacante Joelson. Elvis bateu da entrada da área e Joelson, na entrada da pequena área, desviou do goleiro Elvis e fez 2 a 1, no Arruda.



E não demorou muito para a torcida coral voltar a gritar gol. Numa bola cruzada para a área, a zaga do Central não conseguiu fazer o corte e Joelson apareceu novamente para ampliar aos 29 minutos. A torcida ainda comemorava quando Marcos Mendes chutou de fora da área e Gaúcho desviou no meio do caminho para tirar o goleiro da jogada e marcar o quarto gol do Santa Cruz.



Aos 40 minutos, o tempo esquentou e dois jogadores acabaram expulsos. O volante Léo, do Santa Cruz, e o zagueiro Sidney, do Central, se desentenderam e acabaram tomando o cartão vermelho.



Precisando do resultado, o Central voltou para o segundo tempo buscando mais jogadas de ataque e aos 5 minutos até chegou a marcar. Mas o árbitro Nielson Nogueira anulou o gol de Geraílton, que estava em posição de impedimento.



Mas, aos 19 minutos o atacante da Patativa chegou ao gol. Edson Leite chutou de fora da área e Geraílton, na área, desviou de cabeça. Quatro minutos depois, o Central voltou a marcar a colocou fogo no jogo. Elton arriscou de fora da área e a bola foi no canto direito do goleiro Jaílton, que não conseguiu chegar.



Aos 40 minutos, Geraílton marcou o gol que empataria o jogo e daria o título ao Central, mas o árbitro anulou marcando impedimento. O atacante estava em posição irregular ao aproveitar o rebote de Jaílson. O árbitro ainda deu três minutos de acréscimo e o Tricolor conseguiu segurar o placar para ficar com o título.

Sem Bruno Mineiro, Geninho deve escalar Ferreira no ataque contra o Ramalhão


Náutico precisa de uma combinação de resultados para não ser rebaixado para a Série B neste final de semana


O Náutico tem uma difícil missão neste domingo. Para não ser rebaixado, o Timbu precisa vencer o Santo André fora de casa, além de torcer para que pelo menos dois desses resultados se confirmem: tropeço do Fluminense frente ao Vitória, derrota do Coritiba ou que Botafogo e Atlético-PR, que se enfrentam, não empatem. Sem Bruno Mineiro expulso contra o Corinthians, Geninho deve entrar com Ferreira na frente. O atacante promete dedicação total.


- Chegou minha hora de entrar em campo e me doar ao máximo para ajudar o Náutico. Estou me sentindo bem e quero fazer um bom jogo – afirmou ao site oficial do clube.


Caso entre em campo, está será a primeira vez que Ferreira jogará como titular no Campeonato Brasileiro. O Timbu visita o Santo André, às 17h deste domingo, no estádio Bruno José Daniel, pela penúltima rodada do Brasileirão.

sexta-feira, novembro 27, 2009

Sport tenta permanência de Arce e Fabiano

Mesmo faltando duas rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, a diretoria do Sport já planeja a temporada do próximo ano e continua renovar com os atletas que interessam ao clube. Até a próxima semana, o Leão espera definir a permanência do atacante Arce e do volante Fabiano.

A diretoria encara as negociações como difíceis. No caso de Arce, o Oriente Petrolero, clube boliviano que detém os direitos federativos do atacante, não quer mais emprestá-lo. A idéia do clube é acertar definitivamente a transferência do jogador e por isso cobra cerca de 500 mil dólares para liberá-lo.

O Sport vai tentar convencer o clube para conseguir a liberação do atacante novamente por empréstimo. Arce, que declarou interesse em seguir na Ilha do Retiro, também disse que vai tentar um acerto com o clube.

“Nós temos interesse no Arce e ele também tem vontade de ficar aqui, pois gostou do clube e da cidade. Nós pedimos ao empresário dele para conversar com o pessoal do Oriente Petrolero e tentar renovar o empréstimo do atleta com o Sport, pois no momento o Sport não tem condições de comprar os direitos federativos dele pelo preço exigido por seu clube”, disse o presidente Sílvio Guimarães ao site SportNet.

A questão financeira também é o problema que emperra a renovação de Fabiano. O jogador tem contrato com o Atlético-MG até o final de 2010. Como considera alto o salário do jogador, o Sport pretende que o clube mineiro Page metade do salário.

Fabiano também afirma que pretende seguir na Ilha do Retiro. “Nunca deixei de frisar que tenho muita gratidão pelo Sport, pois foi este clube que me abriu as portas para voltar ao cenário nacional. Foi no Sport que eu voltei a ter a alegria de jogar e estou esperando a definição entre as duas diretorias para que eu possa acertar as coisas por aqui", disse.

Guto prefere jogar pelo Inter-B a atuar pelo Sport

Muitos rubro-negros não gostaram de saber a notícia do interesse do Sport em renovar o contrato do atacante Guto para a próxima temporada.

Para esses torcedores, Guto não mostrou futebol para justificar a renovação.

Pois bem, um internauta rubro-negro enviou um link da entrevista concedida pelo atacante ao site do jornal Zero Hora, de Porto Alegre.

Como o Sport vai enfrentar o Inter-RS, clube que detém o seu direito federativo, Guto passou a ser a "estrela" para os gaúchos - embora não entre em campo por causa do acordo contratual.

E na entrevista, o atacante diz que preferiria entrar no time B do Inter a ficar no Sport.

Confira a entrevista:

Zero Hora — O Inter acredita que o Sport ainda está motivado.

Guto — E deve agir com cautela mesmo. Os experientes querem jogar bem para que possam ser negociados. Os mais jovens, para permanecer no clube em 2010. Eu e o Jonas estamos fora por causa do acordo entre Inter e Sport.

ZH — Haverá público?

Guto — Menos de 10 mil torcedores, com certeza. Torcedor do Sport só quer secar o Náutico. Querem ver o Náutico rebaixado também. Não creio que o Inter será pressionado.

ZH — Seu contrato com o Inter vai até 2013. Gostaria de voltar?

Guto — Sim. Aqui, teria a chance de disputar o Estadual e a Série B. Queria ter chance de entrar no time B para mostrar que posso ser útil ao Inter. Mas a tendência é de que eu permaneça emprestado ao Sport.

Quem dura mais?

Lori assinou com o Santa. Givanildo, com o Sport. Quais a chances deles saírem?

Essa semana, dois treinadores acertaram com dois grandes clubes da Capital Pernambucana: Givanildo Oliveira, com o Sport e Lori Sandri, com o Santa Cruz. Sem fazer qualquer tipo de 'cornetagem', o Pernambola vai na mesma linha de Golimar, o outro que posta aqui. Vamos arriscar e palpitar. Sabemos que a vida de treinador de futebol depende de resultados e que não temos bola de cristal. Mas mesmo assim, quem pode durar mais tempo no cargo? Vamos analisar o perfil de cada um e as missões que eles tem pela frente.

Givanildo Oliveira


Pontos contra - O treinador do Sport é conhecido por seu perfil exigente. O que pode ser considerado como um fator negativo é o fato de Givanildo - pelo menos para alguns "entendedores" - não se modernizou, ou seja, o futebol e suas táticas evoluíram com o tempo e o novo treinador do Sport às vezes parece ter parado nele. Algumas modificações no time e o estilo de jogo adotado para partidas específicas ainda são questionados, principalmente na sua última passagem no futebol pernambucano, em 2007, quando comandava o Santa Cruz.

Pontos a favor - Porém, Givanildo Oliveira é conhecido como o "rei dos acessos" e neste ano conquistou mais um, com o América-MG, no qual saiu da terceira divisão e levou o time à Segundona. Talvez esse tenha sido o principal motivo da sua contratação pela diretoria rubro-negra. Givanildo também era o treinador do Sport no acesso para a Primeira Divisão em 2006. Quanto ao critério de reforços, Givanildo parece ter melhorado. Hoje, Bruno Mineiro, que vem mostrando um bom futebol no Náutico na Série A, foi um dos destaques do América-MG na disputa da Série C.

O que tem que conquistar: A missão de Givanildo é complicada, mas dentre todas, acho que é a menos difícil. Se o Sport conseguir manter jogadores importantes, é claro. Até agora, só o contrato do lateral-esquerdo Dutra foi renovado e ele é nome certo para 2010, diferentemente do zagueiro Durval, que deve sair. O Leão, sob o comando de Givanildo tem a missão de conquistar o Penta Pernambucano e principalmente, voltar à Série A. Se houver um desmanche, Giva vai ter que trabalhar dobrado.


Até onde pode durar: Uma derrota em um Clássico pode ser o fim de Givanildo ou não, dependendo da situação. Mas é muito difícil Givanildo permanecer se o Sport não ganhar o Pernambucano. Se não ganhar e continuar, cinco rodadas sem vitória é morte certa para o treinador na Série B.


Lori Sandri


Pontos contra - A expectativa para saber o treinador de "renome" e de "Série A" que o Santa Cruz iria trazer era muito grande. Quando finalmente o presidente Fernando Bezerra Coelho anunciou seu nome, muitos ficaram de queixo caído. Não pela promessa ser cumprida e depois de terem cogitado PC Carpegiani ter vindo pro Arruda um treinador melhor. Mas pelo fato de o anunciado foi muito menos que o divulgado. Na minha opinião Sandri não é treinador de Primeira Divisão. Não que o Santa Cruz realmente precise de um treinador de primeira para sair da quarta. Mas só 5 títulos estaduais desde 83 não me impressionam. Na última vez que esteve na Primeirona, dirigindo o América-RN fez a pior campanha da era dos pontos corridos do Brasileirão e quando passou em Pernambuco para jogar contra o Sport, se envolveu em uma confusão e saiu de campo algemado.

Pontos a favor - Como já disse anteriormente, O Santa não precisa de um técnico de primeira divisão para sair da Série D. Sandri é experiente, e por esse fator pode dar certo no Arruda. O planejamento que o clube tem é muito bom e ainda tem o departamento de futebol nas mãos de um profissional gabaritado e remunerado (no caso Raimundo Queiroz) e que muitos clubes sonham em adotar esse sistema. Lori Sandri é trabalhador e extremamente profissional e os jogadores que estão no Arruda estão com sede de aprender e se esforçar. Os que devem chegar também devem manter essa mesma linha. A junção dos dois pode dar certo (com muita paciência).

O que tem a conquistar: O título do Campeonato Pernambucano não é algo a ser vislumbrado pelo Santa Cruz. Pelo fato grandeza sim, mas pela atual situação, não. Tem que manter os pés no chão. Garantir uma vaga na Série D já é um bom resultado. Agora,na Série D é subir ou subir. A obrigação aumentou.

Até onde pode durar: Uma não-classificação para a Série D pode custar o cargo de Lori Sandri. No Pernambucano acho muito difícil ele sair por qualquer outro resultado isolado. Uma desclassificação na Série D, com certeza terá um custo alto.

Élder Granja está fora da Ilha

Uma notícia pegou todos de supresa hoje (27) à tarde, na Ilha do Retiro.

O assessor de imprensa do Sport, Amaury Veloso, informou que o lateral-direito Élder Granja se reuniu com a diretoria e pediu para deixar o clube, alegando ter recebido propostas de outros times da Série A.

Já que o jogador recebia um alto salário e dificilmente ficaria para a próxima temporada, os dirigentes rubro-negros vão liberar o atleta sem cobrar nada.

Dado quer o título na despedida do comando do Santa Cruz

Bastante desacreditada após a eliminação do Santa Cruz na Série D do Campeonato Brasileiro, a torcida tricolor promete não abandonar o time e vai empurrar os jogadores na decisão da Copa Pernambuco contra o Central, às 16h deste sábado (28), no Arruda.

Além de jogar em casa, o empate em 2 a 2 no jogo de ida dá uma pequena vantagem ao Tricolor, que pode até empatar por 0 a 0 ou 1 a 1 para conquistar o bicampeonato da competição e devolver a esperança ao torcedor.

Acreditando na paixão dos torcedores, a diretoria coral colocou à venda 26,2 mil ingressos. Os preços variam entre R$ 10 e R$ 5 e podem ser comprados nas bilheterias do Arruda.

Além do título, a partida tem outra motivação para o técnico Dado Cavalcanti. Com a chegada de Lori Sandri, o treinador faz seu último jogo no comando da equipe. "Há duas semanas encerrei as observações do elenco, que era meu compromisso, mas isso não tira o peso nem a vontade de sermos campeões. Quero o título e, apesar de saber que será difícil, vou lutar por isso, pois o torcedor merece."

O time coral está definido para a partida e a única ausência já era esperada, já que o zagueiro Alex Xavier foi vetado pelo departamento médico. Gaúcho, que chegou a ser dúvida, está recuperado e jogará ao lado de Joelson no ataque. A outra mudança é a entrada de Marcos Mendes no lugar de Jefferson na lateral esquerda.

Assim, Dado manda para a campo a seguinte equipe: Jaílson, Gilberto Matuto, Éverton Sena, Gonçalves e Marcos Mendes; Anderson, Léo, Serginho e Elvis; Joelson e Gaúcho.

Apesar da pressão da torcida pelo título, o treinador alertou os jogadores para as possibilidades ofensivas da Patativa."Sabemos que o jogo deles será resumido em bolas paradas e contra-ataques, por isso temos que minimizar a chance disso acontecer. Para isso não podemos acompanhar a ânsia da torcida e querer resolver tudo rapidamente. Temos que tomar a iniciativa sim, até por que jogamos em casa, mas sem descuidar da defesa.

CENTRAL
Em Caruaru, a torcida do central é só confiança e aposta que o time sai do Arruda com o título. “Sabemos da importância desse título e vamos fazer de tudo para fazer um bom jogo e comemorar”, afirma o atacante Peixinho.

A matemática dos jogadores é simples. Basta ganhar para levar o título para o Agreste. O empate só serve se for com 3 gols ou mais.

ARBITRAGEM
O trio designado pela Federação Pernambucana de Futebol para a partida será composto pelo árbitro Nielson Nogueira Dias e os auxiliares Luciano Cruz e Pedro Wanderley.

Guto deve renovar com o Sport a pedido de Givanildo

A dispensa do atacante Guto era dada como certa na Ilha do Retiro. Mas um pedido do técnico Givanildo Oliveira fez a diretoria do Sport concordar em dar uma nova oportunidade ao jogador, pouco aproveitado este ano. Guto deve acertar a renovação do contrato com o Leão ainda esta semana.

Entre o jogador e o clube está tudo acertado. A única pendência é conseguir a prorrogação do empréstimo com o Internacional, clube que detém os direitos federativos do atacante.

Givanildo acredita que o jogador será útil para a disputa do Campeonato Pernambucano e para a Série B por ser um jogador de área. Com a camisa do Sport, Guto marcou apenas cinco gols e teve poucas oportunidades de jogar no elenco principal. Como não vinha sendo relacionado nem para o banco, o atacante chegou a disputar jogos pela Copa Pernambuco.

Apesar das dificuldades, Náutico promete não se entregar

O Náutico depende de uma combinação de resultados para continuar na Série A. Se o Botafogo empatar com o Atlético Paranaense, o time alvirrubro cai pra Série B mesmo vencendo o Santo André. O Timbu ainda tem que secar o Fluminense. Apesar disso, o time está animado e aposta todas as esperanças no “duelo dos desesperados”.

Com 0,5% de chance de ficar na Série A, o meio-campo Juliano mantém 100% de confiança de que tudo vai dar certo. “Sem fé ninguém vai a lugar nenhum”. Cláudio Luiz também não desanima. “Enquanto tiver uma possibilidade. Ninguém acreditava no Fluminense, isso é uma coisa quer todo mundo tem que tirar como lição. 99,9% de chance de ser rebaixado. Olha a situação do Fluminense, a gente tem possibilidade de sair”, afirma o zagueiro.

São mais dois jogos pela frente, com a obrigação de vencer. Se perder domingo (29), o time alvirrubro está rebaixado. Do outro lado vai estar o Santo André, outro que luta para escapar da Série B. “O Santo André vai partir com tudo para cima. A gente sabe que para eles também é vida ou morte”, observa o lateral-esquerdo Michel. “Eles necessitam vitória e a gente também. A gente sabe que vai ser uma guerra”.

O Náutico promete não se entregar. “Isso é futebol, são onze contra onze. Se a gente soubesse todo dia quando fosse entrar em campo qual era o resultado não ia ter, todo mundo ia ser campeão, na lotérica, todo mundo ia ficar rico”, brinca o zagueiro Cláudio Luiz.

Falta pouco para o fim do Campeonato Brasileiro. No domingo, acontece a penúltima rodada e todos os jogos serão no mesmo horário: às 17h, horário de Brasília, 16h no Recife. O motivo é que muitos times, como o Timbu, dependem de outro resultado para definir a situação no campeonato.