O volante Galiardo, do Náutico é acusado de agredir um adolescente de 16 anos em um supermercado no bairro de Boa Viagem, na manhã desta segunda-feira (29). O atleta foi contido pelos seguranças do estabelecimento, que acionaram a Polícia Militar. Ele prestou depoimento nesta manhã na Gerência da Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), na Madalena.
O garoto, que participa do programa Jovem Aprendiz, teria supostamente olhado para a mulher do jogador. Segundo o delegado Jorge Ferreira, responsável pelo caso, Galiardo assumiu a agressão assim que chegou à GPCA. "Ele usou o argumento de que chegou a ameaçar o jovem antes de agredi-lo, mas o mesmo continuou com as insinuações à sua mulher", contou.
Segundo testemunhas, o volante agrediu com tapas o menor e simulou que estava com um revólver. O adolescente foi encaminhado para o IML para fazer exame traumatológico.
Segundo o delegado Ferreira, se a suspeita de se tratar de uma lesão corporal leve for confirmada, a pena para o jogador pode ser de até dois anos de reclusão. Ele poderá responder ao processo em liberdade.
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta terça-feira, na sala de imprensa do Náutico, o volante alvirrubro Galiardo confirmou ter agredido um menor de idade. O jogador, no entanto, negou estar arrependido. O fato ocorreu esta manhã em um supermercado no bairro de Boa Viagem. Segundo o jogador, a atitude foi uma reação. Sua mulher teria sido assediada por um funcionário do estabelecimento.
Galiardo chegou a ser detido e teve que prestar depoimento na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA). "Só vim dar essa explicação porque o presidente me ligou pedindo. O que aconteceu hoje (ontem) foi um fato lamentável em minha vida. Cheguei como uma pessoa normal para fazer compras e um funcionário do supermercado tentou assediar a minha esposa. Reclamei, ele votou a olhar para ela e cheguei a pegar em seu pescoço. Houve então um certo tumulto e acabei tendo que ir a uma delegacia", explicou.
"Na minha opinião foi certa a atitude que tomei na hora. Estava com um filho de um ano e tem que ter respeito pela pessoa. Além disso, não sabia que ele era menor de idade. A Lei lhe protege e aconteceu o que todos já sabem", afirmou. Ele não acredita que terá problemas futuros na Justiça. "Só assinei um termo e não tem nada de mais, pois o moleque não sofreu lesão alguma. Ele só quis se aproveitar do fato de eu ser jogador de futebol".
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