segunda-feira, junho 29, 2009

Galiardo agride adolescente em Boa Viagem e é levado para a GPCA

Na frente de funcionários e clientes, Galiardo agrediu o adolescente
Na frente de funcionários e clientes, Galiardo agrediu o adolescente

O volante Galiardo, do Náutico é acusado de agredir um adolescente de 16 anos em um supermercado no bairro de Boa Viagem, na manhã desta segunda-feira (29). O atleta foi contido pelos seguranças do estabelecimento, que acionaram a Polícia Militar. Ele prestou depoimento nesta manhã na Gerência da Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), na Madalena.



O garoto, que participa do programa Jovem Aprendiz, teria supostamente olhado para a mulher do jogador. Segundo o delegado Jorge Ferreira, responsável pelo caso, Galiardo assumiu a agressão assim que chegou à GPCA. "Ele usou o argumento de que chegou a ameaçar o jovem antes de agredi-lo, mas o mesmo continuou com as insinuações à sua mulher", contou.



Segundo testemunhas, o volante agrediu com tapas o menor e simulou que estava com um revólver. O adolescente foi encaminhado para o IML para fazer exame traumatológico.



Segundo o delegado Ferreira, se a suspeita de se tratar de uma lesão corporal leve for confirmada, a pena para o jogador pode ser de até dois anos de reclusão. Ele poderá responder ao processo em liberdade.


Alvirrubro Galiardo não se arrepende de ter agredido menor


Em entrevista coletiva concedida na tarde desta terça-feira, na sala de imprensa do Náutico, o volante alvirrubro Galiardo confirmou ter agredido um menor de idade. O jogador, no entanto, negou estar arrependido. O fato ocorreu esta manhã em um supermercado no bairro de Boa Viagem. Segundo o jogador, a atitude foi uma reação. Sua mulher teria sido assediada por um funcionário do estabelecimento.


Galiardo chegou a ser detido e teve que prestar depoimento na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA). "Só vim dar essa explicação porque o presidente me ligou pedindo. O que aconteceu hoje (ontem) foi um fato lamentável em minha vida. Cheguei como uma pessoa normal para fazer compras e um funcionário do supermercado tentou assediar a minha esposa. Reclamei, ele votou a olhar para ela e cheguei a pegar em seu pescoço. Houve então um certo tumulto e acabei tendo que ir a uma delegacia", explicou.


"Na minha opinião foi certa a atitude que tomei na hora. Estava com um filho de um ano e tem que ter respeito pela pessoa. Além disso, não sabia que ele era menor de idade. A Lei lhe protege e aconteceu o que todos já sabem", afirmou. Ele não acredita que terá problemas futuros na Justiça. "Só assinei um termo e não tem nada de mais, pois o moleque não sofreu lesão alguma. Ele só quis se aproveitar do fato de eu ser jogador de futebol".

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