Cursos são válidos para os torcedores que optarem pela pena alternativa; eles poderão receber qualificação nas áreas de vendas, logística, estoque e computação
Com três anos de existência, o Juizado do Torcedor além de reeducar aqueles torcedores que saíram da linha, agora, graças a um convênio com o Senac, também vai oferecer cursos profissionalizantes.
Desde que foi criado em 2006, depois que um muro desabou na área externa do Estádio Ademir da Cunha e deixou 25 pessoas feridas, muitos maus torcedores pegos pela policia, foram julgados dentro do estádio e punidos, proibidos de ir a campo por até seis meses.
Entre essas pessoas, 627 torcedores optaram por penas alternativas. Para eles, a sala de aula foi o local escolhido para pagar a pena. Quando o time do mau torcedor está em campo, ele está assistindo aula de cidadania e quem aprende a lição agora terá a oportunidade de ir além e se qualificar profissionalmente.
“A novidade é que no encerramento do primeiro grupo eles também vão ter acesso a cursos profissionalizantes na área de vendas, logística, estoque, computação, tudo do gratuito. Essa é uma forma incluí-lo socialmente", disse a assistente social Deolinda Brandão.
De acordo com o Juizado do Torcedor, houve uma redução de 86% dos casos de violência dentro dos estádios desde que foi criado em 2006. Apesar do resultado positivo, o juizado acredita que ainda há muito trabalho para fazer em Pernambuco.
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