quinta-feira, maio 14, 2009

Problema não reflete no futebol do clube


A Operação Sonho de Valsa, do Ministério Público de Pernambuco, que resultou na prisão do empresário e presidente do Clube Atlético do Porto, José Porfírio, pode atrapalhar o planejamento do Tricolor do Agreste para o restante da temporada. O Gavião, quinto colocado no Estadual deste ano, é um dos representantes do Estado na Série D, que tem início previsto para o dia 5 de julho. O time de Caruaru, famoso por revelar jovens talentos no futebol, era patrocinado por empresas ligadas ao ramo de bombons e guloseimas, que estavam sendo investigadas por sonegação de impostos.


Apesar de envolver o presidente e patrocinadores, dirigentes do Porto acreditam que nada deve mudar no clube. “Não há nenhuma informação concreta, só suposições. Não sabemos de nada em relação à prisão do Porfírio. Aqui, todo mundo está torcendo por ele. Atletas e funcionários têm um carinho muito grande por ele. Porfírio viu 99% dos atletas crescerem aqui dentro”, disse o gerente de futebol do Gavião Borges Carvalho. Carvalho negou que a prisão possa influenciar no desempenho do Tricolor do Agreste na Série D. “A ordem é prosseguir com o trabalho. Os jogadores já se apresentaram na última segunda-feira e estão treinando”, comentou.


O presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Carlos Alberto Oliveira, disse que os problemas pessoais de José Porfírio não afetam o Porto. A vaga no Grupo A-4 da Série D continua com o clube da Capital do Agreste. “O problema de Porfírio é pessoal, de imposto. O time não tem nada a ver. O Porto continua garantido”, afirmou.

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