Mesmo classificado, Sport sobe os 2.860 metros de Quito para enfrentar a LDU pensando em trazer a liderança
"Não vale nada para quem está fora. Para a gente vale muito". A declaração do lateral-direito Moacir mostra a ambição do Sport na sua despedida da fase de grupos da Libertadores. Classificado às oitavas-de-final, o Leão enfrenta a eliminada LDU na altitude de Quito, Equador, com o objetivo de manter a liderança do grupo 1. Precisa, no mínimo, do empate. Situação confortável para um time que entra em campo sempre em busca da vitória. Será assim hoje à noite. O jogo tem início às 21h50.
Para conseguir êxito, o Sport tem aspectos favoráveis e contras. Desta vez, mais contras. O principal é altitude. A comissão técnica rubro-negra minimizou os efeitos, os jogadores reforçaram o discurso de que estando bem preparados fisicamente pouco sentirão a influência, mas a prática é diferente da teoria. A bola fica mais rápida e as condições atmosféricas afetam o rendimento dos atletas. É fato comprovado por todas as equipes que "sobem" para enfrentar equatorianos, bolivianos, mexicanos#
A constatação está presente tambémno desempenho da LDU em seus domínios. Não é exagero vincular o título da Libertadores 2008 aos 2.860 metros de altitude de Quito. O time conseguiu apenas uma vitória fora da capital equatoriana, ainda na fase de grupos, contra o Arsenal, da Argentina. Nas oitavas, quartas, semi e final a estratégia foi baseada na força do time em Quito. Quando iniciou a disputa em casa, a LDU venceu o primeiro confronto e administrou a vantagem no segundo. Começando fora, empatou os dois jogos. Passou pelo San Lorenzo nos pênaltis nas quartas. Na semifinal, desclassificou o América-MEX no critério de gol marcado como visitante.
A força da LDU em seus domínios - leia-se dos 2.860 metros de altitude - é tanta que nas 14 participações na Libertadores o time sofreu apenas seis derrotas em 60 jogos. Venceu 39 e empatou 15. Dois times brasileiros conseguiram a façanha: o Cruzeiro, em 1976, e o Corinthians, em 2000. Os demais foram Defensor Arica-PER e Peñarol/URU, em 1970, Olimpia-PAR, em 2000, e Velez Sarsfield/ARG, em 2006.
Outro fator desfavorável ao Sport são os desfalques. São dois, de relevância crucial ao meio-campo rubro-negro. Por causa de problemas pessoais, o volante Hamilton não viajou para o Equador. A sua ausência reflete diretamente no poder de marcação da equipe. Seu substituto é Andrade. O camisa 10 Paulo Baier também ficou no Recife tratando uma lesão no nervo ciático.
Prós - A favor do Sport, a motivação. Como afirmou Moacir, os pontos em jogo hoje à noite tem valor apenas para o Leão. Tanto que o técnico da LDU, Jorge Fossati, decidiu poupar seus principais jogadores. Assim, Manso e Bieler não participam da partida. "Não vamos mudar o estilo de jogo porque já estamos classificados nem por causa da situação da LDU. Vamos entrar em campo como sempre, em busca da vitória", destacou Nelsinho Batista.
LDU
Domínguez; Renán Calle, Norberto Araujo e Diego Calderón; Reasco, Araujo, Pedro Larrea, Paul Ambrossi e Edder Vaca; Danny Vera e Walter Calderón. Técnico: Jorge Fossati
Sport
Magrão; Igor, César e Durval; Moacir, Daniel Paulista, Andrade, Fumagalli e Dutra; Wilson e Vandinho. Técnico: Nelsinho Batista
Local: Estádio Casa Blanca (Quito-EQU). Horário: 21h50. Árbitro: Juan Soto (VEN). Assistentes: Luis Sánchez (VEN) e Jorge Urrego (VEN).
Para conseguir êxito, o Sport tem aspectos favoráveis e contras. Desta vez, mais contras. O principal é altitude. A comissão técnica rubro-negra minimizou os efeitos, os jogadores reforçaram o discurso de que estando bem preparados fisicamente pouco sentirão a influência, mas a prática é diferente da teoria. A bola fica mais rápida e as condições atmosféricas afetam o rendimento dos atletas. É fato comprovado por todas as equipes que "sobem" para enfrentar equatorianos, bolivianos, mexicanos#
A constatação está presente tambémno desempenho da LDU em seus domínios. Não é exagero vincular o título da Libertadores 2008 aos 2.860 metros de altitude de Quito. O time conseguiu apenas uma vitória fora da capital equatoriana, ainda na fase de grupos, contra o Arsenal, da Argentina. Nas oitavas, quartas, semi e final a estratégia foi baseada na força do time em Quito. Quando iniciou a disputa em casa, a LDU venceu o primeiro confronto e administrou a vantagem no segundo. Começando fora, empatou os dois jogos. Passou pelo San Lorenzo nos pênaltis nas quartas. Na semifinal, desclassificou o América-MEX no critério de gol marcado como visitante.
A força da LDU em seus domínios - leia-se dos 2.860 metros de altitude - é tanta que nas 14 participações na Libertadores o time sofreu apenas seis derrotas em 60 jogos. Venceu 39 e empatou 15. Dois times brasileiros conseguiram a façanha: o Cruzeiro, em 1976, e o Corinthians, em 2000. Os demais foram Defensor Arica-PER e Peñarol/URU, em 1970, Olimpia-PAR, em 2000, e Velez Sarsfield/ARG, em 2006.
Outro fator desfavorável ao Sport são os desfalques. São dois, de relevância crucial ao meio-campo rubro-negro. Por causa de problemas pessoais, o volante Hamilton não viajou para o Equador. A sua ausência reflete diretamente no poder de marcação da equipe. Seu substituto é Andrade. O camisa 10 Paulo Baier também ficou no Recife tratando uma lesão no nervo ciático.
Prós - A favor do Sport, a motivação. Como afirmou Moacir, os pontos em jogo hoje à noite tem valor apenas para o Leão. Tanto que o técnico da LDU, Jorge Fossati, decidiu poupar seus principais jogadores. Assim, Manso e Bieler não participam da partida. "Não vamos mudar o estilo de jogo porque já estamos classificados nem por causa da situação da LDU. Vamos entrar em campo como sempre, em busca da vitória", destacou Nelsinho Batista.
LDU
Domínguez; Renán Calle, Norberto Araujo e Diego Calderón; Reasco, Araujo, Pedro Larrea, Paul Ambrossi e Edder Vaca; Danny Vera e Walter Calderón. Técnico: Jorge Fossati
Sport
Magrão; Igor, César e Durval; Moacir, Daniel Paulista, Andrade, Fumagalli e Dutra; Wilson e Vandinho. Técnico: Nelsinho Batista
Local: Estádio Casa Blanca (Quito-EQU). Horário: 21h50. Árbitro: Juan Soto (VEN). Assistentes: Luis Sánchez (VEN) e Jorge Urrego (VEN).
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