segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Virada cheia de polêmicas nos Aflitos

Tinha tudo para ser uma festa. O Náutico vinha de dois bons jogos, enfrentava o lanterna da competição dentro do seu estádio e, para completar, o ídolo Kuki podia se tornar o segundo maior artilheiro da história do clube no mesmo jogo em que passava a ser o segundo jogador que mais vestiu a camisa do Timbu.
O que se viu dentro dos Aflitos, porém, em nada refletiu a expectativa que se tinha da partida. O Petrolina veio ao Recife com uma formação cautelosa (apenas um atacante) e conseguiu complicar a vida do Alvirrubro, que só conseguiu a vitória por 2x1 de maneira polêmica, e nos últimos minutos do duelo.
Como já era previsto, a equipe da Capital começou a partida tentando pressionar o adversário. Logo aos três minutos de jogo, a primeira oportunidade: Carlinhos faz boa tabela com Gilmar dentro da área, mas chuta a bola para fora, rente à trave esquerda do goleiro Ari.
Início enganador. Depois desse lance, o jogo se arrastou até os 25 minutos sem chances claras para nenhum dos dois times. Excelente para os visitantes, cuja proposta era exatamente levar o jogo de maneira morna e tentar um gol nas jogadas de contra-ataque, puxadas, principalmente, pelo lateral-esquerdo Cuinha e pelo meia Nildo.
Aos 42, Nildo bateu falta para dentro da área, desviou no meio do caminho e bateu no travessão. No rebote, Douglas emendou de meia-bicicleta e marcou um golaço.
Na volta para a segunda etapa, nenhuma substituição. Os alvirrubros tentavam sufocar o time do Petrolina, mas esbarravam na boa marcação adversária e na própria incapacidade de acertar os passes. A situação só modificou aos 34 minutos, quando Juliano acertou um chute fortíssimo e inesperado de fora da área, empatando o jogo. A partir daí, só pressão do Timbu. Aos 38, Adriano Siebra vê pênalti de Cuinha em Thiaguinho. Kuki pegou a bola e foi cobrar para atingir a marca histórica, mas perdeu a penalidade duas vezes (em ambas, o juiz mandou repetir a cobrança) e acabou desistindo. A bola foi passada para Carlinhos Bala, que, depois de uma confusão entre os jogadores do Petrolina com o assistente, bateu com segurança, virando o jogo. Logo em seguida, o árbitro marcou outro pênalti, desta vez em favor dos visitantes. Édson foi para o chute, mas parou nas mãos de Eduardo, que garantiu a suada vitória para o Náutico.
Ficha Técnica

Náutico - 2
Eduardo; Carlinhos (Adriano Magrão), Diego Bispo (Tiaguinho), Gladstone e Édson Miolo; Galiardo, Nunes e Dinda (Juliano); Carlinhos Bala, Kuki e Gilmar
Técnico: Roberto Fernandes Petrolina - 1
Ari; Daniel, Baltazar, Rafael, Rodolfo e Cuinha; Odilon, Alex Silva, Jackson (Alex Imbiribeira) e Nildo (Édson); Douglas.
Técnico: Luciano Ribeiro.
Local: Aflitos
Árbitro: Adriano Siebra
Assistentes: Albert Júnior e Marcelino Castro
Gols: Douglas (aos 43 do 1°T ), Juliano (aos 34 do 2°T), Carlinhos Bala (aos 43 do 2°T)
Cartões amarelos: Alex Silva (Petrolina); Gladstone e Galiardo (Náutico)
Público: 8.014
Renda: 19.605
Preliminar: Náutico 7x0 Petrolina (juniores)

Nenhum comentário: